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PARTICIPAÇÃO SOCIAL
'Fortalecer o SUAS é fortalecer o Brasil', afirma ministra das Mulheres em conferência no RN
A ministra das Mulheres, Márcia Lopes, proferiu, nesta quinta-feira (9), a palestra magna “20 anos do SUAS”, na 15ª Conferência Estadual de Assistência Social, durante a 15ª Conferência Estadual de Assistência Social, realizada em Natal (RN), O encontro, que reúne mais de 300 delegadas e delegados dos 167 municípios do potiguares e segue até sexta-feira, celebra duas décadas do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e discute seus avanços, desafios e perspectivas para o fortalecimento da proteção social no Brasil.
Durante seu discurso, Márcia Lopes enfatizou a importância da participação popular e do fortalecimento dos conselhos de assistência social como espaços de decisão e de construção coletiva de políticas públicas. “Não se faz política pública sem mobilização, sem reivindicação, sem resistência e sem organização. E a gente pode muito quando a gente quer. Quando um conselho é forte, representativo e comprometido, ele muda a realidade do seu território”, destacou a ministra.
Márcia Lopes reforçou ainda o compromisso do Ministério das Mulheres com o fortalecimento das políticas públicas que garantem dignidade, equidade e justiça social. Segundo ela, os 20 anos do SUAS representam não apenas uma trajetória de conquistas, mas também um chamado à continuidade da luta coletiva por um país mais solidário e igualitário. “Fortalecer o SUAS é fortalecer o Brasil, é garantir que cada mulher, cada criança, cada família tenha o direito de viver com proteção e com esperança”, afirmou
Também participaram da palestra magna o secretário nacional de Assistência Social, André Quintão; e a presidenta do Congemas, Penélope Andrade, que representa os gestores municipais de assistência social de todo o país.
15ª Conferência Estadual de Assistência Social
Na abertura da conferência, que ocorreu na quarta-feira (8), Márcia Lopes destacou o compromisso ético e político com as populações atendidas pela assistência social, reforçando a importância da escuta e do respeito à diversidade. “Mais do que financiamento ou estrutura, o fundamental é o nosso compromisso ético e político com essa população. E mais do que nunca eu estou aprendendo muito com as quilombolas, com as indígenas, com as mulheres com deficiência. Nós precisamos desenvolver muito mais a escuta, o respeito e o olhar para a vida de cada mulher e de cada pessoa desse país”, afirmou.
A ministra ressaltou o papel transformador da assistência social e das mulheres na construção de um Brasil maís igualitário. Segundo ela, reconhecer e valorizar as experiências das comunidades tradicionais e dos diferentes segmentos sociais é essencial para avançar na efetivação dos direitos e no enfrentamento das desigualdades.