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Ações conjuntas fortalecem monitoramento de quelônios, pirarucu e fiscalização ambiental na Amazônia
Fiscalização ambiental em defesa da Amazônia. - Foto: Divulgação/Ibama
Brasília/DF (23/09/2025) – O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou, em parceria com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), uma missão integrada no sul do Amazonas. A iniciativa reuniu três frentes: o Programa de Quelônios da Amazônia (PQA), o Programa Arapaima (manejo do pirarucu) e a Operação Gaspar I de fiscalização ambiental.
A estratégia de ações conjuntas mostrou-se mais eficaz e econômica, permitindo a otimização de recursos financeiros e logísticos, além de ampliar o alcance do monitoramento e da fiscalização. As atividades ocorreram nos municípios de Borba, Careiro Castanho, Humaitá, Lábrea, Pauini, Canutama e Tapauá, cobrindo sete unidades de conservação federais e estaduais e 13 terras indígenas.
Resultados das fiscalizações
Durante a operação, foram apreendidos 335 quelônios, 3.324 ovos, além de 10 redes, três motores rabetas, três canoas e um barco utilizados em ilícitos ambientais. As ações também coibiram pesca predatória de peixes fora do tamanho permitido, caça ilegal e extração irregular de madeira.
Unidades de conservação monitoradas: RDS Igapoaçu, RESEX Ituxi, RESEX Médio Purus, RESEX Canutama, APA Jamanduá, Floresta Estadual de Canutama e REBIO Abufari
Terras Indígenas monitoradas: Apurinã da Pedreira do Amazonas, Paumari do Lago Marahã, Paumari do Rio Ituxi, Jarawa/Jamamadi, Apurinã do Igarapé Mucuim, Catipari Mamoriá, Paumari do Lago Manissuã, Paumari do Lago Paricá, Paumari do Rio Uniwá, Panamã, Deni, São João e Tauwamirim.
Educação ambiental e fortalecimento comunitário
Além da fiscalização, a missão promoveu reuniões com comunidades ribeirinhas, extrativistas e indígenas para divulgar informações sobre o PQA, o manejo do pirarucu e as sanções previstas na legislação ambiental. O processo de diálogo revelou desinformação sobre crimes ambientais, especialmente relacionados à captura ilegal de quelônios e pesca do pirarucu.
A presença física do Ibama e de seus parceiros motivou a permanência de comunidades já participantes dos programas e incentivou novas adesões. Em diversas localidades, onde os programas ainda não existiam, foram iniciadas tratativas com a Funai e o ICMBio para a futura implantação.
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