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Em 2023, Ciman realizou 69 reuniões com 21 instituições diferentes
Brasília (13/12/2023) – O Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (Ciman) produziu 69 reuniões com 21 instituições parceiras entre 24 de agosto e 7 de dezembro de 2023. O Ciman é coordenado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do seu Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo).
O Ciman funciona como uma sala de situação que monitora a situação dos incêndios florestais em todo o país, a partir de imagens de satélite e de informações enviadas pelas operações de combate aos incêndios florestais, deliberando recursos para o atendimento a incêndios florestais no país. O Centro é instaurado por meio de ato do Presidente do Ibama, no qual são nomeados os participantes vinculados ao Ibama e dos órgãos federais envolvidos, sendo eles: Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), Secretaria Nacional de Defesa Civil (Sedec) e comandos do Exército, da Marinha e da Aeronáutica.
Os participantes se reúnem entre agosto e novembro, período mais crítico de incidência de incêndios, por conta da estiagem típica no Brasil, e que antecede o verão brasileiro.
A sala de situação está instalada no Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibama (Prevfogo). As operações monitoradas pelo Ciman são as que necessitam de recursos adicionais para controle dos incêndios florestais. Assim, é discutido e alinhado a mobilização de recursos de outros parceiros institucionais como brigadistas e meios aéreos.
Neste ano, no Bioma Amazônia, a quantidade de focos de fogo ativo detectados por satélite de referência do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) entre 1º de janeiro e 11 de dezembro está em 96.003, e a média histórica em 108.206 (ano completo).
No pico de ação, as operações monitoradas pelo Ciman envolveram mais de 800 brigadistas simultaneamente.
Entre as maiores operações de combate a incêndios florestais, houve significativa mobilização de recursos humanos, materiais e financeiros em Manaus (AM) e região do entorno, em setembro e outubro; no Pantanal do Mato Grosso em outubro e novembro; e na Ilha do Bananal, em Tocantins, em setembro.
Além do Ciman, o Prevfogo/Ibama coordenou, ao longo deste ano, 2.108 brigadistas para atuar em todo o país. No total, foram 1.447 combates a incêndios: 37% na Amazônia, 33% no Cerrado; 22% no Pantanal; e 7% na Caatinga.
Também foram realizados:
- 3.121 ações preventivas;
- 37 oficinas de educação ambiental em Manejo Integrado do Fogo (MIF);
- 60 planos de ação;
- 147 mil hectares de queima prescrita;
- 9.400 hectares de queima controlada;
- 160 mil mudas produzidas.
O Ciman
Cabe ao Ciman monitorar a situação de queimadas e de incêndios florestais, promover o compartilhamento de informações sobre operações em andamento, buscar soluções conjuntas para o combate aos incêndios florestais, e tornar públicos os dados apurados por meio do portal Ciman Virtual.
Desde sua criação, instituída pelo Decreto 8.914/2016, o Centro realiza reuniões anualmente durante o período crítico de incêndios florestais, que costuma acontecer a partir do segundo semestre do ano, na maior parte do país. Para se preparar para os combates, o Instituto ampliou a quantidade de Brigadas Federais em áreas de risco. As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as mais afetadas.
Assessoria de Comunicação do Ibama
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