Segurança alimentar: Peixamentos impulsionam a economia local na Bahia e em Alagoas

Ao longo dos anos o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), tem desempenhado um papel essencial na implementação de estratégias de peixamento em diversos municípios do Nordeste. 200 mil peixes foram distribuídos nos estados de Alagoas e Bahia, com o objetivo principal de promover o desenvolvimento sustentável da piscicultura e contribuir para a segurança alimentar das comunidades locais.

No caso específico da cidade de , o Departamento entregou 100 mil alevinos da espécie tilápia do nilo à Secretaria de Agricultura, que introduziu os peixes nos açudes locais, beneficiando os pescadores do município. Os peixes foram trazidos da Estação de piscicultura José Ailton Nogueira, na cidade de Jaramataia/AL. O peixamento em Alagoas foi acompanhado pelo chefe do serviço administrativo da coordenadoria Estadual de Alagoas  (CEST/AL), Juliano Balbino, além do chefe do serviço técnico Arthur Canuto e o assessor do serviço técnico Ryan Leonidio, junto com a equipe do serviço técnico.

Para Juliano Balbino, “Além dos benefícios diretos para a economia local, o peixamento realizado pelo DNOCS na cidade de Boca da Mata também promove a conscientização sobre a importância da preservação dos recursos hídricos e da biodiversidade. Através de programas educativos e de sensibilização, as comunidades são incentivadas a adotar práticas de manejo sustentável, contribuindo para a conservação dos ecossistemas aquáticos a longo prazo”.

Já no município de Encruzilhada/BA, o açude Tapera recebeu 20 mil carpas comuns coloridas, 20 mil carpas capim, 20 mil carpas Koi e 40 mil tilápias tailandesas, totalizando 100 mil alevinos. Os peixes vieram da Estação de Piscicultura Oceano Atlântico Linhares, localizada na cidade de Itiúba /BA. Estiveram presentes na ação, o coordenador do DNOCS na Bahia, Rafael Carvalho, os servidores da Autarquia, Georgina de Oliveira, José Carlos Souza Reges e Antônio Carlos de Jesus, autoridades locais e pescadores da região.

De acordo com o coordenador do DNOCS na Bahia, Rafael Carvalho, “As comunidades Tapera e Vila do Café, testemunharam o aumento da disponibilidade de peixes, o que impactou positivamente a segurança alimentar dos povoados. Além disso, o incremento da atividade pesqueira proporciona oportunidades econômicas para os moradores, impulsionando a economia local.

No entanto, é importante ressaltar que a introdução de espécies de peixes deve ser feita com cuidado, levando em consideração as características do ecossistema e o potencial impacto ambiental. O monitoramento contínuo é fundamental para avaliar os resultados a longo prazo e ajustar as estratégias de peixamento, garantindo a sustentabilidade do ecossistema aquático e a manutenção dos benefícios gerados para a comunidade.”, destacou Rafael Carvalho.

Ao longo dos anos, o DNOCS promove diversas ações de peixamento, visando melhorar as condições econômicas e ambientais da região Nordeste. A introdução de espécies de peixes nativos ou adaptadas ao ecossistema local contribuiu para o equilíbrio do ecossistema aquático, além de beneficiar a população local que depende da pesca como fonte de subsistência. A prática do peixamento contribui também para a manutenção da biodiversidade aquática, ajudando a repor as populações de peixes.