Dia do Chocolate: perímetros irrigados do DNOCS no Ceará produzem quase 96 toneladas de cacau por ano

Comemoramos neste dia 07 de julho o Dia Mundial do Chocolate, uma iguaria apreciada por grande parte da população em todo o mundo. Segundo pesquisa produzida pela NEXUS “A paixão do brasileiro pelo chocolate”, reflete que mais da metade dos brasileiros (59%) gosta de chocolate e 41% consomem o produto pelo menos uma vez por semana. Com um mercado tão promissor, o cacau tem sido um importante fator para o desenvolvimento da economia, através da geração de emprego e renda. Mas você sabia que o Ceará não só comercializa o produto, mas também fabrica o chocolate e ainda produz cacau, fruto que é a matéria-prima para a produção do doce?

No Ceará o cacau é produzido nos perímetros irrigados Tabuleiro de Russas e Baixo Acaraú, sob responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Em 2024 os dois perímetros produziram quase 96 toneladas de cacau e foram responsáveis pela geração de 154 empregos diretos e 308 empregos indiretos. Os produtores rurais têm encontrado na exploração do fruto, uma excelente oportunidade de desenvolvimento, geração de emprego e renda.

É o caso de Diógenes Abrantes, produtor de cacau no Perímetro Irrigado Tabuleiro de Russas que fica localizado entre os municípios de Limoeiro do Norte, Morada Nova e Russas. O perímetro chega a produzir cerca de três mil quilos de amêndoas por hectare.

Diógenes conta que realiza o plantio consorciado com o coco em uma área de sete hectares. Ele diz que consegue produzir quase 20 toneladas da matéria-prima do chocolate por ano. Além do cultivo, Diógenes também beneficia o fruto. Ele é proprietário da “Cacau do Ceará”, a primeira fábrica de chocolate cearense cuja produção é feita unicamente com amêndoas produzidas no Ceará. Ele produz chocolates finos com 46% de cacau (ao leite) e 70% de cacau (sem lactose).

A produção de “Cacau do Ceará” é toda comercializada na região do Vale do Jaguaribe e é vendida em um supermercado de Fortaleza. Conforme o empreendedor, são 600 quilos de chocolates produzidos por mês.

O Diretor-Geral do DNOCS, Fernando Leão, destaca a importância da presença da Autarquia nos municípios do semiárido: “O DNOCS tem conseguido contribuir significativamente para o desenvolvimento das populações que vivem na região e que sofrem as adversidades climáticas e desigualdades socioeconômicas. Através dos perímetros irrigados e de vários outros projetos, temos conseguido transformar vidas, gerando oportunidades reais de desenvolvimento nessas comunidades”, ressaltou.

Seja através da agricultura, da piscicultura, da construção de barragens ou perfuração de poços profundos, a presença do DNOCS nos estados nordestinos e no norte de Minas Gerais tem sido determinante para garantir mais dignidade e condições de desenvolvimento para o semiárido brasileiro.