Ministro apresenta balanço dos Transportes no CONFEA

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, proferiu nesta sexta-feira (25) palestra durante a 1390ª Reunião Plenária Ordinária do  Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA). No evento, o ministro falou das obras de infraestrutura do Governo Federal na área de transportes.

Inicialmente, Passos apresentou uma evolução histórica dos investimentos na pasta de transportes. Ele explicou que o Brasil teve dificuldades de investir em infraestrutura durante duas décadas, porque o país viveu um período de instabilidade econômica. “Taxas inflacionárias altas e efeitos de crises externas que repercutiam dentro do nosso país levaram os governos a aplicarem políticas econômicas austeras, rigorosas. Isso fez que os investimentos em transportes fossem baixos”, afirmou. “Felizmente o Brasil superou esse quadro. Hoje temos uma capacidade de investir muito grande. No âmbito do PAC há um conjunto de obras que chegam perto de 20 bi”, disse.

O ministro fez um balanço da atual conjuntura do setor de transportes. Ele reconheceu que a atual matriz é predominantemente rodoviária, mas disse que, por meio do Plano Nacional de Logística e Transportes, o Ministério pretende mudar a face do transporte brasileiro. “O PNLT foi capaz de identificar investimentos possíveis e desejáveis, para as próximas décadas, que permitirão reverter esse quadro”, declarou.  “Isso significa enfatizar os modos de transportes mais vantajosos do ponto de vista econômico e energético”, explicou.

Passos enfatizou que a presença da iniciativa privada é essencial para garantir a execução dos investimentos em infraestrutura. “Temos que trabalhar em parceria com o setor privado”, disse. “Vamos procurar oferecer negócios que são atrativos para o setor empreendedor, mas que tenham interesse público”, afirmou.

Por fim, o ministro falou que o trabalho para garantir o cumprimento das obras é o grande desafio da área de transportes. Para isso, Passos ressaltou a importância de se fazerem bons projetos de engenharia. “O projeto bem feito é meio caminho andado. Projeto mal feito é certeza de dores de cabeça e percalços”, alertou. Para garantir o bom funcionamento da pasta, o ministro disse que devem ser valorizados os técnicos de carreira. “Recrutamos 100 engenheiros nos últimos anos.  Vamos fazer concursos para contratar mais profissionais”, finalizou.

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