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Voluntariado ICMBio: novidades são apresentadas em live sobre nova normativa
O ICMBio conta com mais de 2 mil voluntários pelo Brasil Foto - Foto: Divulgação/Parna Noronha
Nesta terça-feira, 7 de outubro, a Coordenação Nacional do Programa de Voluntariado do ICMBio realizou uma live especial para detalhar e debater a Instrução Normativa (IN) nº 25/2025, que disciplina e traz importantes novidades para o Programa de Voluntariado do Instituto. Voltada especialmente para gestores locais e voluntários, a transmissão destacou as diretrizes, ferramentas e áreas temáticas incorporadas ao programa, além de esclarecer dúvidas e estimular a participação ativa da sociedade na conservação ambiental.
“O Programa de Voluntariado compõe uma estratégia de gestão do ICMBio, que viabiliza e amplia a participação da sociedade dentro das unidades, enriquecendo nossa atuação e trazendo um senso de pertencimento para os que participam. E isso faz com que o programa contribua diretamente para o alcance da missão do Instituto, que é de cuidar da natureza com as pessoas”, frisou Marina Amaral, chefe da Divisão de Voluntariado (DIVOL) da autarquia.
Na oportunidade, o presidente do Instituto, Mauro Pires, pontuou que o voluntariado é uma das principais portas de engajamento social nas Unidades de Conservação (UCs) federais, e saudou os avanços da nova IN. “A nova instrução moderniza o processo, tornando o acesso mais fácil, transparente e seguro, fortalecendo o programa. As UCs pertencem ao povo brasileiro, e o voluntariado é uma forma concreta de contribuir com o planeta, seja em ações diretas, como o combate a incêndios, ou em atividades de apoio. Essa participação traz senso de pertencimento e engajamento, sendo estratégica para o ICMBio. Queremos mobilizar a sociedade, jovens, adultos e idosos, para se envolverem na gestão das unidades e valorizarem o trabalho voluntário, essencial para a conservação” afirmou.
É possível assistir a live na íntegra aqui.
Transparência e gestão aprimorada
Um dos principais focos da nova normativa é o fortalecimento do Sistema de Gestão do Programa de Voluntariado (Sisvol), ferramenta eletrônica que organiza e acompanha a atuação dos voluntários nas unidades organizacionais do ICMBio. O programa visa garantir maior transparência e eficiência na gestão dos dados do voluntariado, dando visibilidade ao papel dos voluntários como atores estratégicos na conservação socioambiental.
A instrução normativa define, entre outros aspectos, o conceito de “unidade organizacional ativa” — aquelas que possuem chamadas ou mutirões publicados ou com voluntários em atuação vigente — e amplia as possibilidades de parceria com coletivos de voluntários, grupos organizados que contribuem para ações nas diversas áreas temáticas da autarquia.
Novas áreas temáticas incorporadas
Além das áreas já contempladas pelo programa, a Instrução Normativa nº 25/2025 incorpora duas novas frentes para a atuação voluntária: criação e planejamento de Unidades de Conservação (UCs) federais e emergências climáticas e epizootias. Essa ampliação reflete a necessidade de envolver a sociedade em temas emergentes e estratégicos para a gestão ambiental e a resposta rápida a eventos que possam afetar a biodiversidade.
Voluntariado: cidadania em ação
O Programa de Voluntariado do ICMBio é uma importante estratégia para engajar a sociedade civil na gestão socioambiental do país, promovendo o cuidado com a natureza e o patrimônio ambiental. Qualquer pessoa pode se tornar voluntária, desde que tenha disposição, compromisso e vontade de colaborar, independentemente de seu perfil ou habilidades específicas.
“O voluntário é uma preciosidade. Muitas vezes, são pessoas que já estavam ali antes da criação da unidade, que lutaram por sua existência e querem continuar participando da gestão. Há também quem busque novas experiências, queira doar seu tempo e se conectar com as áreas protegidas”, colocou a diretora Kátia Torres.
A diretora de Ações Socioambientais e Consolidação Territorial em UCs (DISAT), ainda complementou que ter um programa estruturado de voluntariado é fundamental para garantir segurança, formação e reconhecimento a quem se dedica a essa causa. Para ela, além disso, o programa também capacita os gestores das unidades, para que saibam acolher e valorizar a troca entre voluntários e servidores.
Janine Maffei, ex-voluntária e hoje agente temporária ambiental da Reserva Extrativista (Resex) Marinha de Arraial do Cabo (RJ), dividiu sua experiência e reconheceu os avanços da IN. “A nova normativa dá mais clareza e dinamismo, abrindo portas para especialistas e cidadãos que querem contribuir de onde estiverem. Ela trata o voluntário como um agente público, reconhecido, respeitado e essencial para o futuro da conservação”, disse.
As oportunidades são diversas e abrangem desde ações presenciais em UCs e Centros de Pesquisa até atividades à distância, distribuídas entre 15 áreas temáticas previstas pelo programa. A colaboração entre voluntários, servidores e comunidades locais é vista como fundamental para o sucesso das ações de conservação.
Análise e melhoria contínua
Durante a live, foi ressaltada a importância do monitoramento e avaliação dos resultados do programa, com o uso de painéis dinâmicos para acompanhar os indicadores de desempenho. Essa prática permite a identificação de avanços e desafios, guiando ajustes e inovações para fortalecer o voluntariado e ampliar seu impacto.
Como participar
Interessados em atuar como voluntários podem se cadastrar ou acessar o sistema do Programa de Voluntariado do ICMBio pelo site oficial, além de contar com canais de contato como WhatsApp e e-mail para suporte e esclarecimentos. Os quais estão destacados abaixo:
WhatsApp: (61) 2028 9578
E-mail: voluntariado@icmbio.gov.br
Site: Página oficial do Programa

