Metodologia do PRIM

- Acesse aqui o livreto informativo do PRIM (2ª Edição)

Como compatibilizar a conservação da biodiversidade brasileira com o desenvolvimento socioeconômico?
A compatibilização entre a conservação ambiental e o desenvolvimento socioeconômico é alcançada quando as estratégias de ordenamento e planemento territorial incorporam informações sobre a sensibilidade da biodiversidade e as atividades socioeconômicas.
O PRIM propõem soluções para essa complexa interação ao identificar e estimar os principais impactos potenciais e sua relação com as espécies realmente sensíveis.
Quais as ameaças à biodiversidade brasileira?
Os principais vetores de ameaças à biodiversidade brasileira são conhecidos a partir da avaliação do estado de conservação da fauna e flora brasileira, que identifica ainda o risco de extinção das espécies.
Para elencar estas ameaças são reunidas informações disponíveis em literatura científica e consulta a órgãos e instituições de pesquisa. Cada PRIM analisa uma atividade socioeconômica específica de forma mais assertiva.
Quão realmente sensível é a biodiversidade às ameaças?
A compreensão de quão sensível é a biodiversidade às diferentes ameaças requer elencar os impactos ambientais decorrentes de cada vetor e os dimensionar em cada ambiente. Reconhecendo onde ocorrem tais impactos é possível identificar a biodiversidade a eles exposta.
No PRIM, são discriminadas as espécies realmente sensíveis dentre todas aquelas atingidas pelos impactos potenciais, que representam os alvos de conservação sensíveis (espécies da fauna e da flora, ambientes singulares e serviços ecossistêmicos associados). De acordo com a ocorrência da biodiversidade realmente sensível e os impactos da ameaça específica, é construido o Mapa de Compatibilidade entre a Conservação da Biodiversidade e o Desenvolvimento Socioeconômico.
Como reduzir os impactos à biodiversidade?
A informação de sensibilidade das áreas é imprescindível para definição de estratégias de gestão e ordenamento territorial que reduzam impactos. Quanto menor a compatibilidade de área, maior o custo ambiental de se investir em atividades socioeconômicas, maior a complexidade do licenciamento ambiental e maior o esforço necessário para atenuar a perda da biodiversidade.
A redução dos impactos é alcançada quando áreas de menor compatibilidade são evitadas. Quando isso não for possível, medidas mitigadoras e/ou compensatórias específicas aos alvos de conservação devem ser adotadas para possibilitar a manutenção da biodiversidade na área. Assim, é possível conciliar a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento de atividades socioeconômicas em uma escala regional.
