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Fiscalização apreende nove toneladas de pescado irregular no Espírito Santo
Maior apreensão do ano no Espírito Santo reforça combate à pesca predatória - Foto: Divulgação/Ibama
Vitória/ES (22/09/2025) – A quarta etapa da Operação Decapoda, realizada entre 17 e 19 de setembro, tornou-se a maior apreensão de pescado irregular no estado do Espírito Santo em 2025. Mais de nove toneladas de peixes e frutos do mar – dentre eles, corvina, peroá, bom-nome, camarão, sardinha e tainha – foram retidas pela fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Os responsáveis pelo transporte irregular foram multados em mais de R$ 300 mil, tiveram os produtos apreendidos e responderão a processos administrativos ambientais.
Durante a operação, os agentes do Ibama abordaram veículos com carregamentos de pescado que não apresentaram documentação comprobatória da origem da carga, inviabilizando a rastreabilidade da cadeia produtiva e a verificação da legalidade da pesca. As ações, voltadas a coibir a captura, o comércio e o transporte ilegais de crustáceos e de outras espécies marinhas, resultaram em apreensões após uma barreira montada na BR-101, em São Mateus (ES), onde foram retidas sete toneladas de peixes e frutos do mar. Já na rodovia ES-060, na divisa entre Itapemirim (ES) e Marataízes (ES), foram apreendidas duas toneladas de camarão sete-barbas sem comprovação de origem legal.
Segundo o chefe da Divisão de Proteção Ambiental do Ibama no Espírito Santo, José Vicente da Silva, a ampla apreensão reforça o impacto das fiscalizações. “Em apenas nove meses, a fiscalização já retirou de circulação mais de 14 toneladas de peixes e frutos do mar pescados irregularmente no estado”, declara.
Todo o pescado apreendido, após verificação de condições adequadas para consumo, foi doado ao programa alimentar Mesa Brasil, do Serviço Social do Comércio (Sesc), iniciativa que é referência no combate à fome e ao desperdício de alimentos.
O Ibama continuará a fiscalização sistemática para coibir a pesca predatória e proteger a biodiversidade marinha.
Assessoria de Comunicação Social do Ibama
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