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RECUPERAÇÃO
Secretário executivo fala na OCDE sobre empregos, pandemia e segurança energética
O secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, analisou a evolução do panorama do emprego no Brasil durante a pandemia da Covid-19 e a fase atual de recuperação da economia, ao participar da reunião ministerial da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris, na manhã desta sexta-feira (10/6). Na sessão "Formando um futuro melhor para e com os Jovens", destacou o impacto da crise sobre a taxa de emprego no país, com foco nos jovens, e lembrou iniciativas do governo para preservar vagas de trabalho, que resultam em recuperação robusta da produção desde o fim de 2020.
Ele abordou ainda os resultados positivos do programa BEM para preservação de empregos, os benefícios da digitalização para jovens e adultos, e o foco em medidas que contribuam ao ambiente de trabalho. E lembrou que a recuperação pós-Covid inclui programas de inclusão social.
Na sessão “Fortalecendo a prevenção, preparo e resposta a pandemias para gerações futuras”, em que os participantes comentaram os desafios que os países enfrentaram durante a pandemia, o secretário apresentou a experiência brasileira e o duplo compromisso de salvar vidas e preservar empregos. Ele lembrou que o governo direcionou recursos para saúde e educação, apoiou os mais vulneráveis e promoveu campanha nacional de vacinação que já aplicou mais de 400 milhões de doses. Segundo ele, mais de 95% da população adulta está vacinada e políticas públicas foram aprovadas para responder a futuras crises semelhantes.
Metas ambiciosas
Na Sessão 6, “Uma transição verde para futuras gerações”, também nesta sexta (10/6), Guaranys destacou as iniciativas em curso no Brasil que reforçam o compromisso do país com reformas que tornam a economia mais eficiente, o ambiente de negócios mais favorável para o investimento, o aumento da participação de fontes renováveis na matriz energética e observou que “as metas ambientais são ambiciosas”.
Segundo ele, a digitalização dos serviços públicos diminui o consumo de recursos naturais, em país de dimensões continentais. Reafirmou que o Brasil tem capacidade de contribuir na segurança energética e alimentar com base em produção tecnicamente competitiva e ambientalmente sustentável, citou as metas de eliminação do desmatamento ilegal até 2028 e de neutralidade de carbono até 2050, para ilustrar o papel construtivo do país no esforço internacional de negociação sobre mudanças climáticas.