Plano vai orientar passageiros em aeroportos fechados por mau tempo

Brasília (DF) – Projeto será elaborado pela Infraero, ANAC e SAC para atender usuários do Santos Dumont e Congonhas. Objetivo é prestar informações e apoio logístico com agilidade.

O ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Moreira Franco, pediu um plano de contingência para atender passageiros em aeroportos fechados por problemas climáticos e outros entraves técnicos. A intenção é, em situações assim, responder rapidamente aos usuários quanto tempo levará para o problema ser resolvido e prestar total assistência para eventuais deslocamentos e outros inconvenientes.

O plano abrange os aeroportos Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo, porque são os que mais têm sofrido com as variações do clima. Nos últimos 16 dias, a operação no Santos Dumont foi interrompida em dois dias por causa das condições do tempo, a última delas nesta terça-feira. O problema provocou atrasos e cancelamentos de vôos. “Os passageiros não podem perder a capacidade de programar a própria vida, e é isso que acontece quando ficam três ou quatro horas esperando por informações”, disse o ministro, no encontro.

O pedido do ministro foi feito ao presidente da Infraero, Gustavo Vale, ao diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Marcelo Guaranys, e ao secretário de Aeroportos da SAC, Juliano Noman, durante reunião na tarde desta terça-feira, 4 de junho. Grupo formado pelas três áreas tem 15 dias para entregar a proposta.

Atualmente, há um comunicado formal quando um aeroporto é fechado. Para Moreira Franco, no entanto, é preciso que isso ocorra de forma ágil. O plano de contingência deve permitir que os passageiros identifiquem com clareza e em pouco tempo a quem recorrer em situações inesperadas. Prevê ainda definição de uma autoridade responsável pela operação de emergência, que inclui opções de desvio de vôos, reforço de equipes e ampliação de turnos e trabalho em dias de problemas meteorológicos. “Para muitas pessoas, a viagem é parte do seu trabalho, não pode falhar. Se acontecer qualquer imprevisto, ela tem que saber sem demora como as dificuldades vão ser resolvidas”, esclarece o ministro.

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