Sala de Situação de Vírus Respiratórios
A Sala de Situação Nacional para Monitoramento e Resposta à Infecção por Vírus Respiratórios, incluindo a Influenza Aviária, foi criada para integrar as ações de vigilância, prevenção, controle, comunicação de risco e resposta frente a ameaças à saúde pública causadas por vírus respiratórios com potencial de gerar Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da ocorrência de Influenza Aviária no território nacional.
A Sala de Situação concentra dois eixos prioritário:
- A vigilância e resposta à Influenza Aviária, devido ao risco de introdução e disseminação do vírus de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em território nacional;
- O Monitoramento dos casos de SRAG, frente ao aumento das internações e notificações associadas, principalmente, à intensa circulação do vírus influenza A(H1N1)pdm09.
A atuação nesses dois eixos reflete a necessidade de respostas articuladas tanto para eventos emergentes quanto para o controle de vírus respiratórios sazonais de impacto já estabelecido.
A Sala de Situação é coordenada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, por meio da Coordenação-Geral de Vigilância da Covid-19, Influenza e Outros Vírus Respiratórios.
Funcionamento da sala:
A Sala de Situação Nacional terá vigência inicial de seis meses, podendo ser prorrogada por igual período, sempre que necessário, mediante ato formal da coordenação. O encerramento das atividades poderá ser determinado pela Secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA), a qualquer momento, mediante justificativa técnica.
Objetivos:
- Monitorar a situação epidemiológica da Influenza Aviária no Brasil e em outros países;
- Promover a articulação com os órgãos do Ministério da Agricultura e Pecuária, da Anvisa e demais atores governamentais e não Governamentais;
- Apoiar a implementação das ações previstas no Plano de Contingência Nacional do Setor Saúde para Influenza Aviária;
- Monitorar a situação epidemiológica da Infecção por Vírus Respiratórios associados à SRAG no Brasil;
- Avaliar os cenários de risco e recomendar medidas de preparação e resposta, incluindo a ativação de Centros de Operações de Emergência - COE, quando necessário;
- Coordenar as ações de comunicação de risco e participação comunitária, conforme diretrizes do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde - OMS; e
- Subsidiar a tomada de decisão quanto à mobilização de equipes, recursos e instrumentos técnicos para a vigilância integrada e a atenção à saúde.
Principais atividades
Avaliação de risco para identificar ameaças e orientar a tomada de decisão com base em evidências, para ações relacionadas a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da ocorrência de Influenza Aviária no território nacional;
Monitoramento do cenário epidemiológico da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da ocorrência de Influenza Aviária no território nacional;
Articulação com os diferentes setores para promover as ações preconizadas nos planos de contingência e guias de vigilância vigentes.
Ações de resposta
Definição de medidas de prevenção, controle e assistência à saúde; que devem ser adotadas pelos órgãos responsáveis, considerando os cenários epidemiológicos avaliados, relacionadas à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e da ocorrência de Influenza Aviária no território nacional.
Ativação de Centros de Operações de Emergência (COE), quando necessário:
- Organização de estrutura dedicada para atuação em tempo integral, a fim de coordenar e executar ações de resposta rápida, frente às emergências, quando necessário.
Mobilização de recursos humanos e logísticos:
- Subsidiar a tomada de decisão relacionada à organização e envio de equipes de saúde, equipamentos, insumos e demais recursos necessários para apoiar as ações de vigilância, diagnóstico e atendimento nas áreas afetadas, conforme a necessidade.
Comunicação de risco à população e aos profissionais de saúde:
- Divulgação de informações claras, oportunas e baseadas em evidências para orientar a população e a rede de saúde sobre os riscos, formas de prevenção e condutas a serem adotadas.
Composição
A Sala de Situação Nacional para Monitoramento e Resposta à Infecção por Vírus Respiratórios é formada por representantes de diversas áreas do Ministério da Saúde (MS) e de instituições estratégicas, incluindo:
- Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA)
- Secretaria-Executiva (SE)
- Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS)
- Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (SAES)
- Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico-Industrial da Saúde (SECTICS)
- Secretaria de Saúde Indígena (SESAI)
- Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES)
- Secretaria de Informação e Saúde Digital (SEIDIGI)
- Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA)
- Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
- Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
- Laboratórios de referência nacional para Influenza
- Conselhos de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde
- Conselho Nacional de Saúde (CNS)
Além disso, especialistas e representantes de outros órgãos públicos ou privados podem ser convidados a participar das reuniões.
A Sala de Situação de Vírus Respiratórios pode ser contatada pelo e-mail: ss.gripe@saude.gov.br