Perguntas frequentes (FAQ)
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1. Quais são os serviços habilitados em Doenças Raras?
Atualmente, existem 37 estabelecimentos habilitados como serviços de doenças raras. A relação completa de cada serviço, pode ser consultada na página oficial de doenças raras, disponível nos Estabelecimentos habilitados.
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2. Quantas pessoas com Doenças Raras existem no Brasil?
Os sistemas de informação atuais não registram quantidade de atendimentos de pessoas com determinada condição, quantidade de pessoas em acompanhamento específico e nem quantidade de pessoas que realizaram processos cirúrgicos. O que há na Bases de Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH/SUS) e do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS) é o registro da produção aprovada dos atendimentos, internações e de procedimentos realizados pelos serviços do SUS.
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3. Quais são as Doenças Raras que possuem PCDT?
Atualização: Atualmente, o Ministério da Saúde disponibiliza 64 documentos publicados, entre Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), Protocolos de Uso e Diretrizes Brasileiras/Nacionais, que orientam a abordagem e o cuidado das doenças raras no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). A relação dos PCDT de doenças raras aprovados, em elaboração/atualização, diretrizes brasileiras e protocolos de uso, podem ser consultadas na página oficial de doenças raras.
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4. Quais são os medicamentos fornecidos no SUS?
A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é um importante instrumento orientador do uso de medicamentos e insumos no SUS. Nela estão descritos os medicamentos oferecidos em todos os níveis de atenção e nas linhas de cuidado do SUS, proporcionando transparência nas informações sobre o acesso aos medicamentos da rede. A publicação apresenta a lista de medicamentos e insumos disponibilizados no SUS de acordo com as responsabilidades de financiamento, proporcionando transparência e fortalecendo o Uso Racional de Medicamentos.
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5. O que é uma Linha de Cuidado?
As Linhas de Cuidado caracterizam-se por padronizações técnicas que explicitam informações relativas à organização da oferta de ações de saúde no sistema, nas quais:
- Descrevem rotinas do itinerário do paciente, contemplando informações relativas às ações e atividades de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação a serem desenvolvidas por equipe multidisciplinar em cada serviço de saúde
- Viabilizam a comunicação entre as equipes, serviços e usuários de uma Rede de Atenção à Saúde, com foco na padronização de ações, organizando um contínuo assistencial
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6. De onde vem o dinheiro que financia tratamentos no SUS?
No que tange ao tratamento não medicamentoso o investimento se dá por meio dos blocos de financiamento de Média e Alta Complexidade e do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação. Mas o montante direcionado para cada doença rara não é possível identificar por meio dos sistemas visto que o Ministério da Saúde repassa os recursos aos estados, municípios e Distrito Federal e são esses entes que efetivam as despesas realizadas.
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7. Qual o valor investido pelo Governo Federal em doenças raras?
Estima-se que entre 2016 e 2022 o Ministério da Saúde destinou o montante aproximado de R$ 4 bilhões para Doenças Raras.
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8. Quanto tempo dura o tratamento de uma Doença Rara pelo SUS?
O Projeto Terapêutico Singular desses pacientes deverá ser traçado de forma individual pela equipe de saúde que presta assistência ao paciente. Assim, não é possível mensurar o tempo ou o tipo do tratamento visto que pode variar de paciente para paciente.
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9. Como habilitar um estabelecimento de saúde em Doenças Raras?
A habilitação de estabelecimentos de saúde em doenças raras deve ser realizada pelo gestor do Sistema Único de Saúde (SUS) - municipal ou estadual, ao qual o serviço está vinculado. Para isso, é necessário seguir os critérios, etapas e exigências descritas no Instrutivo para Habilitação de Estabelecimentos de Saúde em Doenças Raras e utilizar o Sistema de Apoio à Implementação de Políticas em Saúde (SAIPS) para inserir a proposta.
Recomenda-se atentar para os tipos de habilitação disponíveis (SADR ou SRDR), os critérios de seleção, os documentos obrigatórios e a estrutura mínima exigida para o serviço. Todas essas informações estão detalhadas no fluxograma e Instrutivos.
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1. Quais são os serviços habilitados em Doenças Raras?