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Santa Casa de Porto Alegre terá reforço de R$ 2,8 milhões para aperfeiçoar serviços de saúde
Em consonância com o Plano de Ações do Governo Federal de acompanhar in loco as ações realizadas, o ministro da Saúde esteve também no Hospital Cristo Redentor, além da Santa Casa
A Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (RS) terá reforço de R$ 2,8 milhões em recursos federais. Em visita ao hospital, nesta sexta-feira (7), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou a liberação dos recursos, que serão destinados à aquisição de equipamentos e materiais permanentes para a área neurovascular, a fim de fortalecer o setor e melhorar os serviços prestados à população.
Referência em diagnóstico, tratamento e procedimentos de alta complexidade, a Santa Casa da capital gaúcha tem atuação relevante na prestação de serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS). Por receber o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social na Área de Saúde (CEBAS), a unidade hospitalar deve destinar, no mínimo, 60% do total de atendimentos aos usuários da rede pública de saúde. Com o CEBAS, que é concedido pelo Ministério da Saúde, os estabelecimentos contam com o benefício de isenção fiscal, menor burocracia em convênios, emendas parlamentares, expansão da infraestrutura e aquisição de equipamentos.
Hospital filantrópico, sem fins lucrativos, a Santa Casa de Porto Alegre é habilitada como Centro de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia, com serviço de oncologia pediátrica. Em 2018, respondeu por 30,5% das cirurgias oncológicas, 19% de todos os procedimentos quimioterápicos e 60,6% das radioterapias de Porto Alegre. Neste ano, já foram registradas 228 cirurgias oncológicas, 1.577 procedimentos quimioterápicos e 18.624 radioterapias.
Além da área de oncologia clínica, a unidade também é especializada em pneumologia, pediatria, neurocirurgia, neonatalogia, cirurgia vascular, cirurgia torácica, cirurgia cardiovascular e cardiologia Com 1.078 leitos gerais (sendo 575 pelo SUS) e 147 leitos de UTI (88 SUS), a unidade oferece serviços de consultas ambulatoriais eletivas e de urgência e emergência, além de serviços auxiliares de diagnóstico e tratamento, procedimentos cirúrgicos e obstétricos, internações hospitalares, clínicas e cirúrgicas. Em 2018, realizou 2,2 milhões de atendimentos ambulatoriais e 23,7 mil internações hospitalares. Neste ano, até março, foram quase 530 mil atendimentos ambulatoriais e 6,2 mil internações.
OUTRAS AGENDAS
Em consonância com o Plano de Ações do Governo Federal de acompanhar in loco as ações realizadas, o ministro da Saúde tem visitado as unidades do SUS. Em Porto Alegre, além da Santa Casa, Mandetta também esteve no Hospital Cristo Redentor (GHC), que é referência no estado do Rio Grande do Sul para atendimento a pessoas acidentadas e procedimentos de média e alta complexidade. Em 2018, realizou mais 482 mil atendimentos ambulatoriais e 7,3 mil internações hospitalares. Neste ano, até o mês de março, fez quase 123 mil atendimentos ambulatoriais e 1,7 mil internações hospitalares.
Para o Rio Grande do Sul, em abril deste ano foram anunciados R$ 17,3 milhões para ampliar e qualificar a assistência em saúde no estado, o que beneficiará diretamente a população de 11 municípios com ampliação da oferta de leitos hospitalares, habilitação de SAMU e UPAS, serviços oncológicos, além de reforço à atenção às gestantes e pessoas com deficiência.
Ainda na capital gaúcha, o ministro Luiz Henrique Mandetta participou do Seminário de Gestão: Tendências e Inovações em Saúde, em Porto Alegre, em que palestrou sobre os desafios da saúde no Brasil, realizado pela Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Rio Grande do Sul (FEHOSUL). Entre os assuntos abordados, ele falou sobre o desafio de conscientizar a população brasileira sobre a importância da vacinação como medida de saúde pública e a reestruturação da Atenção Primária, como fator fundamental para a estruturação e toda a rede de assistência de saúde.
O ministro da Saúde também destacou que todas as oportunidades de tratamento estão na Atenção Primária, como pré-natal, diagnóstico de diabetes, planejamento familiar, doenças sexualmente transmissíveis, tratamento dentário entre outros. Para ele, a vacina é uma atividade típica da Atenção Primária. “Pretendemos inaugurar a década da Atenção Primária no Brasil”, ressaltou.
Por Lídia Maia, da Agência Saúde
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