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Política industrial tem favorecido o crescimento econômico e social sustentável do Brasil, afirma Márcio Elias Rosa
- Foto: Foto: Júlio César Silva/MDIC
O secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Márcio Elias Rosa, destacou que a boa condução da política industrial brasileira tem se traduzido num alicerce responsável por um desenvolvimento econômico e social sustentável para o país. “O Brasil experimenta crescimentos significativos, com a menor taxa de desemprego da série histórica; uma melhor distribuição de renda e o Brasil finalmente saiu de novo do mapa da fome. Os resultados são muito positivos”, disse durante a abertura do II Seminário de Desenvolvimento da Indústria Farmacêutica Nacional (Difan), organizado pela Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), em Brasília.
Um cenário que, segundo Márcio Elias, é resultado de uma série de iniciativas governamentais que visam favorecer a decisão de investimentos privados em território nacional, como, por exemplo, da área de saúde. Uma dessas medidas é o fortalecimento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde, que é tema da Missão 2 da Nova Industria Brasil (NIB).
Atualmente, o Brasil produz em torno de 45% das necessidades nacionais em medicamentos, vacinas, equipamentos e dispositivos médicos, materiais e outros insumos e tecnologias em saúde. “A meta é chegar, em 2026, com 50% produzido no Brasil e, em 2033, com 70%”, observou.
Para Márcio Elias, a execução dessa política industrial é um desafio que o governo está enfrentando e com retorno firme do setor privado. “Quando o setor privado responde investindo no país, ele demonstra uma crença no futuro, acredita que o Estado vai funcionar, vai dar resultado”, disse. Resposta que ocorre com base na segurança jurídica, previsibilidade econômica e estabilidade política. Critérios que o Brasil, segundo o secretário-executivo, tem oferecido aos empresários, o que tem favorecido investimentos no país.
SETOR
De acordo com a Alanac, no primeiro semestre de 2025, a indústria farmacêutica nacional registrou uma consolidação em expansão em volume e em faturamento, atingindo 5,7 bilhões de unidades comercializadas, avanço de 5% frente ao mesmo período de 2024. No intervalo de cinco anos, o crescimento foi de 19% sobre as 4,8 bilhões de unidades de 2021.
Atualmente, de cada 10 medicamentos vendidos no país, oito são fabricados por empresas nacionais, cenário que há 25 anos era dividido igualmente com multinacionais. Entre junho 2024 e junho de 2025, os laboratórios de capital nacional responderam por 4,4 bilhões de unidades (77,9% do total), reforçando sua posição de liderança no fornecimento de medicamentos ao mercado interno.