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Programa Caminhos Amefricanos prorroga inscrições para novos intercâmbios até fevereiro
Foto: Maíta Alves
O Ministério da Igualdade Racial (MIR), em parceria com o Ministério da Educação (MEC), a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), dá continuidade ao Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul.
Professoras e professores da educação básica de instituições públicas brasileiras, que se autodeclaram negros ou quilombolas, agora têm até o dia 14 de fevereiro de 2025 para se inscrever. Os 50 participantes selecionados terão a oportunidade de desenvolver atividades formativas e participar de visitas guiadas em locais históricos. A parceria dessa edição é com a Universidad Nacional Mayor de San Marcos, em Lima.
“Estamos muito contentes com o sucesso dos editais anteriores e as novas parcerias firmadas para a edição de 2025 do Programa. A cooperação entre os países do Sul é fundamental para a solidificação de uma educação antirracista e formação de profissionais engajados.” afirma a secretária de Políticas de Ações Afirmativas, Combate e Superação do Racismo, Márcia Lima.
Para as edições de Angola e República Dominicana, as inscrições podem ser feitas até o 24 de fevereiro de 2025. Serão selecionados, para cada destino, 50 estudantes que se autodeclarem pretos, pardos ou quilombolas e estejam matriculados a partir do 5º semestre de cursos de licenciatura em instituições de ensino superior públicas.
Os intercâmbios terão a duração de 15 dias: em Angola, a parceria será com a Universidade Agostinho Neto, em Luanda. Já na República Dominicana, com a Facultad Latinoamericana de Ciências Sociales (FLACSO). Durante o programa, os participantes também terão acesso a seminários, visitas a escolas e a locais históricos e culturais.
Todas as inscrições devem ser feitas por meio do portal da CAPES.
Sobre o Programa Caminhos Amefricanos – O Programa Caminhos Amefricanos visa promover a troca de experiências sobre políticas públicas de combate ao racismo e a educação sobre a história africana e da diáspora africana. O programa oferece uma oportunidade de imersão cultural e educacional de curta duração, com o objetivo de fortalecer a formação de estudantes e professores negros, contribuindo para a construção de uma educação antirracista.
Em 2024, o programa recebeu um investimento de R$ 4,8 milhões, valor que será ampliado para R$ 5,6 milhões em 2025, permitindo maior alcance.