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MIR realiza mapeamento nacional de organizações de mulheres negras na Marcha das Mulheres
Foto: Divulgação
O Ministério da Igualdade Racial (MIR), em parceria com a Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), por meio do projeto DIVERSIFICA: Inclusão e Diversidade, está realizando o Mapeamento Nacional de Organizações, Coletivos e Articulações de Mulheres Negras em todo o país.
A pesquisa integra o conjunto de ações do Ministério voltadas ao fortalecimento das políticas públicas para mulheres negras, tendo ocorrido na semana da Marcha das Mulheres Negras, e pode ser respondida até o dia 10 de janeiro de 2026.
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O mapeamento tem caráter estruturante e estratégico, ao produzir informações qualificadas sobre a atuação, organização, práticas de cuidado, formas de mobilização e os desafios enfrentados por mulheres negras nos territórios. Os dados reunidos irão subsidiar o planejamento, a incidência política e a formulação de ações do Estado, contribuindo para o fortalecimento das pautas históricas do movimento de mulheres negras.
“O mapeamento nacional de organizações de mulheres negras é uma ferramenta estratégica para qualificar a ação do Estado brasileiro. Ao produzir dados a partir da escuta direta dos territórios, fortalecemos a participação social e criamos bases concretas para a formulação de políticas públicas que dialoguem com a realidade, a diversidade e a potência das mulheres negras no Brasil”, destaca Isadora Bispo, diretora de Ações Interfederativas do MIR.
Mais do que um apoio de natureza financeira, a iniciativa representa um investimento público em conhecimento, escuta ativa e construção coletiva de políticas, reafirmando o compromisso do MIR com ações baseadas em evidências e na participação social. A parceria com uma universidade pública reforça a dimensão técnica e institucional do processo, garantindo rigor, capilaridade e representatividade nacional.
Organizações, coletivos e articulações de mulheres negras são convidadas a participar do mapeamento, compartilhando suas experiências, trajetórias e formas de organização. A participação é fundamental para ampliar a visibilidade das lutas, fortalecer redes nacionais e consolidar uma base de dados que reflita a diversidade e a potência do movimento no Brasil.
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O Ministério da Igualdade Racial reforça a importância da mobilização e do compartilhamento da convocação nos territórios, como parte de um processo coletivo de fortalecimento das políticas públicas e das ações voltadas às mulheres negras.