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Ministra Anielle Franco participa de roda de conversa com lideranças do Brasil do Hip Hop
Foto: Thayane Alves
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, participou, na manhã desta terça-feira (6) de uma roda de conversa com lideranças do Brasil do Hip Hop, na sede do Instituto Peregum, em Brasília. Durante o encontro, ela abordou o Programa Juventude Negra Viva (PJNV) e a cultura como um de seus eixos estruturantes, além da importância da frente Parlamentar Mista em Defesa do Movimento Hip-Hop.
“É importante expandirmos o PJNV a partir do Hip Hop, fortalecendo as lideranças”, colocou a ministra. Ela ainda falou da importância da diversidade para fortalecimento da democracia e da cultura como eixo estruturante de políticas públicas “uma vez que ela é arte, cuidado, voz, trabalho e resistência.”
Para a ministra, a cultura hip hop forma, emprega, mobiliza, denuncia e cura. “Por isso mesmo ela precisa ser parte ativa das políticas públicas de juventude e igualdade racial, já que isso não existe se não combatermos o racismo.”
Douglas Belchior, membro da Construção Nacional do Hip Hop, defendeu, em sua fala, o estabelecimento do espaço Peregum como local onde se possa falar em patamar de igualdade com pessoas que ocupem posições estratégicas. “Essa casa cumpre uma função política e social onde podemos falar de igual para igual e é muito melhor quando recebemos gente nossa”, colocou.
Também houve a cerimônia de transmissão do cargo de presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Movimento Hip-Hop, assumido pelo Deputado Federal Pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ).
Curso – Na ocasião aconteceu, ainda, a aula inaugural do curso ‘Mulherismo AfriKana, Política Pública para homens negros e o Hip-Hop", promovido pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Rosângela Hilário, representante do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS/SRI/PR), comentou sobre a importância de ações como o curso. “Cada vez que uma mulher negra avança, ela leva um monte de gente com ela. Estamos construindo pontos para que todos nós possamos atravessar”, avaliou.