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Ministra Anielle Franco participa de recepção ao presidente de Angola
Foto: Gabrielle Paju/MIR
A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, esteve ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (23), no Palácio do Planalto, para a recepção do presidente de Angola, João Lourenço. O mandatário está no Brasil para uma visita que ocorre em meio a Semana de África no Brasil e ao 2º Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural.
Lula deu boas vindas ao presidente e à comitiva angolana, destacou a importância diplomática da visita e dos 50 anos de celebração de independência de Angola e da relação entre os dois países. O presidente brasileiro convidou o líder africano para estar na Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada, em novembro, em Belém, no Pará. “Os países africanos são os que menos emitem gases de efeito estufa e os que mais sofrem com o aquecimento global. Precisamos unir os líderes mundiais para enfrentar essa questão climática”, destacou.
Durante o tradicional almoço oferecido pela primeira-dama, Janja Lula da Silva, a ministra Anielle Franco representou o compromisso do governo brasileiro com a formação de estudantes e professores negros como multiplicadores de uma educação antirracista, a partir da construção de diálogo com países africanos por meio do Caminhos Amefricanos: Programa de Intercâmbios Sul-Sul, realizado em Angola.
“Brasil e Angola mantêm uma parceria estratégica política, econômica, cultural e de cooperação técnica que busca fortalecer o intercâmbio de tecnologias, experiências e boas práticas de promoção da igualdade racial e educação. Angola possui a maior comunidade brasileira em África, a aliança entre os dois países prioriza a política externa brasileira e a cooperação entre os países do sul global”, ressaltou.
Na ocasião, os líderes mundiais assinaram ainda acordos de cooperação técnica e memorandos de entendimento em defesa das pessoas com deficiência, pessoas afetadas por hanseníase, crianças e adolescentes; em oportunidades para pesquisa desenvolvimento e inovação nas áreas de energia renovável, petróleo, gás, tecnologia e informação; no enfrentamento ao crime tráfico ilícito de drogas, terrorismo, crimes de ódio e outras violações de direitos humanos e de fortalecimento de instituições angolanas de pesquisa agropecuária e florestal para o desenvolvimento sustentável.