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CNPIR participa da 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver
Foto: Arquivo pessoal
Os conselheiros do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial (CNPIR) marcharam, nesta terça-feira (25), ao lado de milhares de mulheres negras de todo o país. Pedindo por reparação e bem viver, a multidão ecoava força e ancestralidade ao encher a Esplanada dos Ministérios em Brasília (DF).
Representantes do conselho e lideranças dos movimentos de mulheres negras ressaltaram, durante a 2ª Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver, a importância da mobilização para a defesa de justiça, liberdade, democracia e bem viver.
“O Conselho na rua reforça o seu compromisso com a vocalização da participação e do controle social. Marchamos no dia 25 reforçando que as mulheres negras são as que lideram os processos inovadores no Brasil”, afirmou a secretária-executiva do Conselho, Larissa Santiago.
Além das pessoas conselheiras, estavam representantes do Ministério da Igualdade Racial, demonstrando o compromisso da instituição com a promoção da igualdade racial e de gênero.
94ª Reunião – O CNPIR está reunido em Brasília entre os dias 24 e 28 de novembro para sua 94ª reunião. A programação inclui interlocuções com o Fórum Permanente de Afrodescendentes da Organização das Nações Unidas, a Marcha das Mulheres Negras, articulações com o relator da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 27/2025 e a recondução dos conselheiros.
CNPIR – O Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial foi criado pela Lei nº 10.678, de 23 de maio de 2003 e regulamentado pelo Decreto nº 4.885, de 20 de novembro de 2003, que dispõe sobre a composição, estruturação, competências e funcionamento do CNPIR. O órgão colegiado tem caráter consultivo e é integrante da estrutura regimental do Ministério da Igualdade Racial.
Ele tem como finalidade propor, em âmbito nacional, políticas de promoção para igualdade racial, com foco na população negra e em outros segmentos étnicos da população brasileira, com o objetivo de combater o racismo, a discriminação racial e reduzir as desigualdades raciais, inclusive nos aspectos econômico, financeiro, social, político e cultural, com a ampliação do processo de controle social sobre essas políticas.