Ministro Paulo Sérgio Passos confirma ajustes e diz que investirá na qualificação

O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, falou em coletiva à imprensa na tarde desta terça-feira (12/07), no mesmo dia em que foi empossado no cargo, reafirmando que “caminhará para aprimorar os instrumentos de gestão do órgão”. O titular dos Transportes garantiu que fará ajustes na Pasta, trabalhando dentro das “melhores regras de administração pública”.

Paulo Sérgio Passos falou do compromisso com a opinião pública, em garantir uma boa gestão. “Temos a obrigação de dar respostas. A sociedade exige e cobra”, declarou. "Queremos pessoas certas nos lugares certos, com competência, experiência e honorabilidade", disse em seguida, sobre os questionamentos quanto aos novos nomes que formarão o alto escalão do Ministério dos Transportes. O ministro lembrou que, quando chamado, terá uma conversa com a presidenta Dilma Rousseff, ocasião em que podem ser definidos os nomes para compôr o quadro de autoridades da Pasta.

Sobre os instrumentos de fiscalização interna e externa, o ministro dos Transportes lembrou que a Pasta tem evoluído, ano após ano, para sanar todos os questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU), em um dos exemplos de atuação desses órgãos, citando os números decrescentes de inclusão de obras da Pasta com indícios de irregularidades, nos relatórios do órgão de assessoramento do Congresso. “É natural que os órgãos de controle encontrem irregularidades. O importante é que se atue para corrigir as causas que provocam falhas nos projetos executados. Vamos trabalhar num aprimoramento voltado para os instrumentos de fiscalização e controle, mudar rotinas e a definição de responsabilidades”.

Paulo Passos garantiu que não há paralisia na Pasta e anunciou que os processos licitatórios suspensos, por medidas da gestão anterior, serão reexaminados e “liberados, gradualmente”, definidas as justificativas relevantes, antes mesmo do prazo de 30 dias de paralisação, previstos no aviso de suspensão, encaminhado ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e à Valec, na última semana.

Por fim, o ministro afirmou com veemência que não há incompatibilidade, entre a competência e a boa relação política. “É preciso não confundir a gestão administrativa de uma pasta com relações políticas”, destacou. “Não tenho compromisso com erros. Meu compromisso é com um trabalho honesto, competente”, finalizou.

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