Audiorelease: Sudene, IBGE e CIAP promovem oficina sobre Inteligência Artificial e Políticas Públicas
A Inteligência Artificial está se tornando uma aliada estratégica para melhorar a vida das pessoas e a gestão pública. Esse é o foco da oficina promovida pela Sudene em parceria com o IVGE e o Centro de Colaboração Interinstitucional de Inteligência Artificial Aplicadas Políticas Públicas, o CIAP. A capacitação segue até o próximo dia 8 deste mês e reúne gestores públicos, pesquisadores e técnicos para discutir como os dados podem orientar as políticas públicas mais eficientes no Nordeste. O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou que o curso é parte de um esforço maior para modernizar a gestão pública, aproveitando as tecnologias mais recentes para transformar informações em ação.
"A gente tem aí um conjunto de informações que nós precisamos. Precisamos colocar isso dentro de um planejamento estratégico que envolva a construção de um bom diagnóstico, do que é o desafio que nós temos, para a partir disso a gente construir este planejamento, construir o planejamento, tirar ele do papel, avaliar aquilo que a gente está executando e corrigir os rumos quando isso não está sendo devidamente aplicado. Em cada etapa dessa, desde o diagnóstico até o processo da avaliação, você precisa de informação, informação traduzindo como dado tratado".
Na aula inaugural, o professor Paulo Januzzi da Escola Nacional de Ciências Estatísticas ressaltou que o conhecimento só se transforma em resultado se for acessível, especialmente para quem está na ponta do serviço público.
"Então o nosso objetivo é trazer conteúdos que ajudem a gente a estruturar esse projeto e avançar no uso das informações. Das soluções da inteligência artificial na gestão pública do Estado e dos municípios. Além da formação técnica, a oficina incentiva o trabalho em grupo e a troca de experiências entre as instituições".
Para Guilherme Wetkin, que atua na Secretaria de Planejamento do Estado da Bahia, a iniciativa contribui diretamente para soluções mais ajustadas à realidade dos territórios.
"E a gente está um pouco surpreendido positivamente, porque a gente está resgatando conceitos para poder trabalhar do ponto de vista do método, e isso é extremamente relevante. E tudo dentro daquilo que a gente trabalha, dentro do nosso ofício, digamos assim, da avaliação de política pública, está sendo bastante engrandecedor e a gente está podendo absorver bastante desse conhecimento. Eu acredito que quando a gente volte teremos muito a compartilhar com os colegas para poder incrementar aí os nossos processos de trabalho".
A oficina faz parte de um esforço maior da Sudene para fortalecer o uso de dados em inteligência regional.
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