Sudene leva programa Conexões Inovação Aberta do Nordeste para do Rec’n’Play

Recife (PE) - A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) integrou nesta quinta-feira (16) o painel “Investimentos em startups: desafios e oportunidades para o desenvolvimento regional”, na Arena de Negócios da Cesar School, dentro da programação do festival Rec’n’Play. No evento, foram discutidos caminhos para integrar políticas de inovação, programas de aceleração e instrumentos de financiamento para startups.

Representando a superintendência, a coordenadora do programa Co.NE(Conexões Inovação Aberta Nordeste), Paula Aragão, apresentou o programa ao público e explicou como o investimento em startups pode auxiliar o desenvolvimento regional, com foco nos municípios. Na ocasião, a coordenadora falou um pouco sobre o programa e indicou que o principal objetivo do Co.NE é a ampliação do acesso de startups ao capital e o fortalecimento dos ecossistemas locais de empreendedorismo. A gestora ressaltou ainda como o incentivo à inovação pode diversificar a base produtiva, gerar empregos qualificados e aumentar a competitividade no Nordeste.

O Co.NE teve início em agosto deste ano em uma fase piloto, com a participação de quatro municípios - Fortaleza (CE), Feira de Santana (BA), Mossoró (RN) e Montes Claros (MG). A ideia é identificar desafios enfrentados pelas cidades e conectar o setor público a soluções criativas e eficientes desenvolvidas por startups. É uma iniciativa fruto de parceria da Sudene, com os Bancos Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Nordeste do Brasil (BNB), a Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e o Impact Hub.

Participaram também do painel a gerente do BNDES Garagem, Alice Lopes, e o analista da Regional Nordeste da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Douglas Freitas. Os gestores ressaltaram o papel das instituições no fomento à inovação e os aprendizados, resultados e estratégias para a consolidação de um ambiente de inovação mais diversificado na Região.

A proposta do painel foi compreender como políticas públicas, programas de aceleração e instrumentos financeiros podem atuar de forma integrada para ampliar o acesso de startups ao financiamento, fortalecer ecossistemas regionais de inovação e atrair investidores privados. O debate também tratou sobre setores estratégicos capazes de impulsionar o desenvolvimento econômico e social, destacando o papel da inovação na diversificação da base produtiva, na dinamização da renda e na geração de empregos qualificados.

Para a coordenadora Paula Aragão, a região Nordeste só tem a ganhar com a articulação das três instituições. “São atuações que se complementam. O BNDES Garagem tem um trabalho reconhecido na aceleração das startups, então de certa forma eles estão ajudando a preparar as empresas que lá na frente irão acessar os editais. Então, eles apoiam as startups e nós (Sudene) trabalhamos mais na parte da inovação aberta, na capacitação do gestor público. Esse diálogo entre as instituições é muito importante para fortalecer os ecossistemas locais de empreendedorismo”, explica a gestora.

Por Francisco Mota