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Dados regionais
Data Nordeste, plataforma criada pela Sudene, é apresentada na Semana de Inovação da Enap
Brasília (DF) – Lançada pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a plataforma Data Nordeste foi apresentada nesta segunda-feira (30) durante o primeiro dia da Semana de Inovação da Enap, evento promovido pela Escola Nacional de Administração Pública, na capital federal. A iniciativa reúne gestores públicos, especialistas e representantes da sociedade civil para debater soluções inovadoras para o setor público.
A apresentação foi conduzida pela geógrafa Ludmilla Calado, da Sudene, em participação virtual. Segundo ela, o Data Nordeste surge como resposta direta à demanda de gestores públicos, pesquisadores e setor produtivo por dados confiáveis, acessíveis e regionalizados sobre o Nordeste brasileiro. “A plataforma nasce de demandas concretas de gestores, academia e setor produtivo por dados regionais e acessíveis”, destacou Ludmilla.
A plataforma é um ambiente digital que integra informações sociais, econômicas e ambientais, com o objetivo de apoiar a formulação de políticas públicas, fortalecer pesquisas científicas e ampliar a transparência. Ludmilla Calado explicou que o objetivo é favorecer a tomada de decisões mais assertivas e o fortalecimento da pesquisa científica, além de ampliar a transparência de informações. Segundo a geógrafa, “a plataforma nasce de demandas concretas de gestores, academia e setor produtivo por dados regionais e acessíveis”.
Entre suas principais funcionalidades, estão: painéis de dados interativos, boletins temáticos, datastories (narrativas com dados) e aplicações georreferenciadas. As informações são provenientes de fontes como o IBGE, Datasus e outras instituições parceiras. A geógrafa destacou parcerias com o IBGE, Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Federação das Indústrias da Paraíba e o Ministério do Desenvolvimento Social, reforçando o papel colaborativo da plataforma.
Seis pilares principais norteiam a plataforma: parcerias, integração de dados, disseminação de informações regionais, territórios estratégicos, monitoramento transparente e apoio à decisão. Ludmilla Calado enfatizou a importância do trabalho conjunto com outras instituições. A ideia é “unir forças por meio de parcerias e colaborações, possibilitando a disseminação segura e transparente de informações”.
O Data Nordeste oferece indicadores em áreas como saúde, educação, economia, renda e meio ambiente, com recortes territoriais que incluem o Semiárido, o bioma Caatinga e a área de atuação da Sudene. Ao utilizar a plataforma, o usuário tem acesso a informações a diversos indicadores (analfabetismo, população, esgotamento sanitário, entre outros); novidades do Data Nordeste, que disponibiliza os conteúdos mais recentes; navegação por temas; projetos e plataformas parceiras.
Entre os boletins já lançados estão os que abordam temas relacionados à juventude, mulheres, povos indígenas, desertificação, turismo, emprego e rendimento. Para este segundo semestre, estão previstos boletins sobre primeira infância, violência, população negra e direitos humanos.
Entre as ferramentas integradas ao Data Nordeste está o SIGMapas, uma solução de inteligência geográfica para aprimorar o planejamento, a gestão e o monitoramento de seus instrumentos e projetos na região Nordeste. Ela integra dados georreferenciados em um ambiente interativo e acessível. Foi destacado, também, o Observatório da Caatinga, voltado para o monitoramento ambiental e a produção de dados estratégicos sobre o bioma Caatinga e as áreas suscetíveis à desertificação.
Ludmilla Calado ressaltou que “a Sudene tem como missão fomentar o desenvolvimento regional, mas esbarramos um desafio crítico: dados fragmentados, dispersos e de difícil acesso”. O Data Nordeste surge como uma forma de buscar uma solução para esse entrave. Clique aqui (https://datanordeste.sudene.gov.br/) para mais informações sobre a Plataforma Data Nordeste.
Por Carla Pimentel