Se existe um doador em potencial, com morte encefálica confirmada (vítima de acidente com traumatismo craniano, derrame cerebral, etc.) e após autorização da família para que ocorra a retirada dos órgãos, são mantidos os recursos para a preservação das funções vitais dos órgãos. As ações seguem a seguinte sequência:
O hospital notifica a Central Estadual de Transplantes sobre um paciente em morte encefálica (potencial doador de órgãos e tecidos) ou com parada cardiorrespiratória (potencial doador de tecidos);
A Central de Transplantes espera a confirmação do diagnóstico de morte encefálica e inicia os testes de compatibilidade entre o potencial doador e os potenciais receptores em lista de espera. Quando existe mais de um receptor compatível, a decisão de quem receberá o órgão passa por critérios tais como tempo de espera e urgência do procedimento;
A Central de Transplantes, através de um sistema informatizado, gera uma lista de potenciais receptores para cada órgão e comunica aos hospitais (equipes de transplantes) onde eles são atendidos;
As equipes de transplante, junto com a Central de Transplante, adotam as medidas necessárias para viabilizar a retirada dos órgãos (meio de transporte, cirurgiões, pessoal de apoio, etc.);
Os órgãos são retirados e o transplante é realizado;
No caso de morte por parada cardiorrespiratória, após avaliação do doador por critérios estabelecidos, os tecidos são retirados e encaminhados para bancos de tecidos.