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SAÚDE COM CIÊNCIA
Confira o modo correto de descarte das fraldas após vacinação de bebês contra rotavírus
Foto: Internet
Após a vacina em bebês de 2, 4 e 6 meses de idade contra o rotavírus, como deve ser o descarte da fralda? Há muita desinformação circulando nas redes sociais sobre o tema. Por isso, o Saúde com Ciência esclarece as principais dúvidas e explica como deve ser o descarte da fralda da criança vacinada.
Não é necessário separar a fralda em saco de lixo e descartá-la de forma especial durante 10 ou 14 dias, como sugerem alguns conteúdos enganosos. Não há nenhuma recomendação especial para o descarte de fraldas de crianças vacinadas, apenas uma boa higienização das mãos.
Vamos aos fatos.
Rotavírus
O Rotavírus (rotavirose) é transmitido pela via fecal-oral (contato pessoa a pessoa, ingestão de água e alimentos contaminados, contato com objetos contaminados, e propagação aérea por aerossóis) e é encontrado em altas concentrações nas fezes de crianças infectadas. O período de incubação é de dois dias, em média.
A Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) recomenda apenas lavar bem as mãos antes e após trocar a fralda do bebê vacinado contra o rotavírus. As fraldas devem ser jogadas no lixo, sem necessidade de aguardar determinado período ou algum cuidado especial.
Portanto, o fato é que não há recomendação para cuidados especiais com as fraldas após a vacinação, além da habitual lavagem adequada das mãos.
Como funciona a vacina?
A vacina contra o rotavírus é produzida com vírus vivo atenuado e aplicada por via oral. No Sistema Único de Saúde (SUS) a vacina é do tipo monovalente, a primeira dose é recomendada aos 2 meses de idade, podendo ser administrada a partir de 1 mês e 15 dias até 11 meses e 29 dias; a segunda dose é recomendada aos 4 meses de idade, podendo ser aplicada a partir de 3 meses e 15 dias até 23 meses e 29 dias. Já na rede privada ela é do tipo pentavalente, e aplicada aos 2,4 e 6 meses. Ambas as vacinas têm limite de idade para iniciar aos 3 meses e 15 dias.
Vacinas salvam vidas
A vacinação é reconhecida como uma das mais eficazes estratégias para preservar a saúde da população e fortalecer uma sociedade saudável e resistente. Além de prevenir doenças graves, a imunização contribui para reduzir a disseminação desses agentes infecciosos na comunidade, protegendo aqueles que não podem ser vacinados por motivos de saúde.
As narrativas falsas sobre vacinas desestimularam a procura da população pelos imunizantes no Brasil, país que sempre foi referência mundial em vacinação.
É importante lembrar que vacinas salvam vidas e figuram entre os medicamentos mais seguros para uso humano. Os imunizantes continuam sendo a estratégia mais segura para a proteção de diversas doenças.
Fique de olho nas Fake News. Antes de passar desinformação sobre saúde para frente, cheque sempre o conteúdo em site oficiais.
Fontes
As referências usadas nesta matéria são as seguintes: