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Brasil sediará a mais importante conferência internacional sobre tuberculose e saúde pulmonar em 2026
O Ministério da Saúde participou da 56ª Conferência Mundial de Saúde Pulmonar, organizada pela União Internacional Contra a Tuberculose e Doenças Pulmonares, na cidade de Copenhagen, na Dinamarca, de 18 a 21 de novembro. Durante o encerramento do evento, foi anunciado que o Rio de Janeiro receberá a próxima edição, considerada um dos maiores encontros científicos sobre tuberculose.
O ministro Alexandre Padilha foi representado na ocasião pela médica pneumologista e pesquisadora da Fiocruz, Margareth Dalcolmo, referência nacional no estudo e tratamento da tuberculose no país. Na cerimônia, também estiveram presentes a coordenadora-geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas do Ministério da Saúde (CGTM/Dathi/SVSA/MS), Fernanda Dockhorn, e o ativista e conselheiro nacional de saúde, Carlos Duarte.
O Brasil também teve destaque ao longo da programação científica do evento e em atividades paralelas, como o End TB Summit — encontro da OMS que reúne os chefes de programas de tuberculose de países de alta carga da doença. Por meio da participação em mesas de debate e apresentações realizadas pela equipe técnica da CGTM/Dathi/SVSA/MS, a experiência do país com o engajamento multissetorial, a participação da sociedade civil, a priorização da tuberculose e a ampliação do acesso ao cuidado foi compartilhada.
Para a coordenadora-geral, Fernanda Dockhorn, o Brasil tem importância na agenda global pelo fim da tuberculose por ser um país de alta carga, com dimensões continentais, e que oferece prevenção, diagnóstico e tratamento da doença em um sistema universal e público. “Iniciativas como o Programa Brasil Saudável também são consideradas pioneiras e podem colaborar no desenvolvimento de estratégias sustentáveis de enfrentamento da determinação social e de aceleração do progresso em torno das metas de eliminação da doença como problema de saúde pública. A oportunidade de sediar o evento em 2026 nos permitirá visibilizar ainda mais o compromisso e os avanços do país em torno desses objetivos”, afirma.
Ministério da Saúde