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Ministério da Saúde e Cufa fazem “faxinaço” nas periferias de João Pessoa
Ação de mobilização para prevenir e eliminar focos do mosquito transmissor do vírus Zika acontece neste sábado (21) e domingo (22), com a participação de DJ e grupos locais
O Ministério da Saúde dá prosseguimento neste fim de semana, em João Pessoa (PB), a mais uma etapa da mobilização de combate ao Aedes aegypti. O Faxinaço #ZikaZero é uma parceria do Ministério da Saúde com a Central Única das Favelas (Cufa) e já foi realizado nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e Aracaju (SE). O objetivo é mobilizar os moradores das periferias de todo o país a fazerem ações para prevenir e eliminar possíveis focos do mosquito transmissor do vírus Zika, da dengue e chikungunya.
“A intenção é mobilizar os moradores dessas comunidades para serem multiplicadores das ações. Com o contato direto com os vizinhos, eles irão informar e conscientizar sobre a importância de identificar e eliminar os focos do mosquito. Assim, por meio de articulação de ações conjuntas com diversos setores da sociedade, como a Cufa, vamos manter a população mobilizada no combate ao mosquito Aedes”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi.
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A abertura do evento será neste sábado (21), na comunidade Gramame Sul, e contará com a participação do secretário substituto de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde, André Bonifácio. No período da tarde, a ação segue para o bairro do Rangel e, no domingo (22), na comunidade Renascer. Neste mesmo fim de semana, as ações também ocorrerão nas periferias de Recife (PE).
“Precisamos motivar as comunidades a terem acesso às informações necessárias no combate e à adoção de práticas para a manutenção dos ambientes limpos e seguros do mosquito. Com o envolvimento das comunidades dessas periferias estaremos intensificando a mobilização contra o Aedes aegypti”, destaca o diretor-presidente da Cufa, Celso Athayde.
O Faxinaço #ZikaZero vai contar com um grupo de pessoas da própria comunidade, entre líderes comunitários, profissionais de saúde e educação, que visitarão as residências para identificar possíveis focos do mosquito e eliminá-los. Os moradores serão convidados a integrar o grupo e continuar a vistoria nas casas dos vizinhos, formando uma corrente de mobilização. Serão distribuídos panfletos informativos sobre prevenção e combate aos criadouros, além de material para auxiliar a limpeza, como luvas, buchas, escovões e baldes.
As ações de mobilização em todos os setores e esferas públicas fazem parte de um dos eixos do Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes aegypti e à Microcefalia, lançado em dezembro de 2015 pelo Governo Federal. A ideia é aproveitar o conhecimento, recursos humanos e outros tipos de apoio para integrar as ações de combate ao mosquito, ampliando a mobilização para além do setor de saúde.
MOBILIZAÇÕES – Entre as ações já realizadas contra o Aedes aegypti, estão a Semana da Família na Escola, que envolveu estudantes, profissionais da educação e familiares dos 223 municípios considerados prioritários para o combate ao mosquito. Outra ação envolvendo o ambiente escolar foi a Semana Saúde na Escola, que contou com a participação de mais de 18 milhões de estudantes, em 4.787 municípios, envolvidos em atividades contra o Aedes.
Também no mês de março aconteceu a mobilização em todos os prédios da administração pública. A iniciativa contou com a checagem das instalações prediais e serviu para intensificar as vistorias nos imóveis federais, que já vêm sendo realizadas de forma permanente desde o dia 29 de janeiro. A atividade contou com a participação de todos os órgãos do Governo Federal, envolvendo ministros, presidentes de empresas, bancos públicos e autarquias.
No dia 13 de fevereiro, foi realizado o Dia Nacional de Mobilização contra o Aedes aegypti, quando ministros e gestores públicos vistoriaram 2,8 milhões de imóveis, em 428 municípios. A ação contou com 220 mil integrantes das Forças Armadas, agentes comunitários de saúde e os agentes de controle de endemias.
MICROCEFALIA – Até 14 de maio, foram confirmados 1.384 casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivos de infecção congênita, em todo o país. No total, foram notificados 7.534 casos suspeitos desde o início das investigações, em outubro de 2015, sendo que 3.332 permanecem em investigação. Outros 2.818 foram descartados por apresentarem exames normais, ou por apresentarem microcefalia e ou malformações confirmadas por causa não infecciosas ou não se enquadrarem na definição de caso.
Dos casos confirmados, 207 tiveram confirmação laboratorial específico para o vírus Zika. No mesmo período, foram registrados 273 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto) no país. Destes, 59 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 177 continuam em investigação e 37 foram descartados.
Faxinaço #ZikaZero em João Pessoa (PB)
Data: 21 de maio (sábado)
Horário:9h30
Local: Conjunto Gervásio Maia, Praça da esperança, Bairro Gramame – João Pessoa (PB)
Horário: 15h
Local: Praça da Amizade, Bairro do Rangel – João Pessoa (PB)
Data: 22 de maio (domingo)
Horário:9h30
Local: Rua Santo Afonso de Ligório, Trincheiras – João Pessoa (PB)
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