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AEDES AEGYPTI
Acre registrou mais de 3,7 mil possíveis casos de dengue no último ano
Segundo o monitoramento dos casos de arboviroses feito ao longo do ano de 2022, realizado pelo Ministério da Saúde, o estado do Acre registrou mais de 3,7 mil possíveis casos de dengue. O boletim epidemiológico também apontou 69 casos de chikungunya e 12 de zika.
Entre os sete estados da região Norte, o Tocantins é o que tem o maior número de casos de dengue (22.598); seguido de Rondônia (13.557); Pará (6.719); Amazonas (5.440); Acre (3.730); Amapá (276); e, por último, Roraima (84). A incidência de diagnósticos de dengue na região está em 277,2 por 100 mil habitantes.
A nível Brasil, quando os dados são comparados com 2021, todas as arboviroses apresentam aumentos preocupantes: a dengue com crescimento de 162,5% nos registros, a chikungunya com 78,9% de crescimento e a zika com 42% a mais de casos prováveis.
As três doenças são transmitidas pelo mesmo mosquito, o Aedes aegypti, e podem ser confundidas. Entretanto, existem diferenças no quadro clínico que podem ajudar na distinção. A dengue se destaca por dores no corpo e a chikungunya por dores e inchaço nas articulações. A zika costuma apresentar febre mais baixa (ou ausência de febre), manchas na pele e coceira no corpo.
Prevenção
O verão, devido ao excesso de calor e frequentes ocorrências de chuva, propiciam um ambiente adequado para a reprodução destes insetos. Ovos colocados há semanas ou meses podem eclodir e dar origem a milhares de novos mosquitos. Ao mesmo tempo, com as chuvas, aumenta a oferta de criadouros para as fêmeas colocarem ovos.
Para controle da dengue e outras arboviroses urbanas, como chikungunya e zika, deve-se reduzir a infestação de mosquitos por meio da eliminação de criadouros, mantendo totalmente cobertos com telas, capas e tampas os reservatórios e locais que possam acumular água, com o objetivo de impedir a proliferação de ovos do mosquito Aedes aegypti.
Saiba como checar, semanalmente, os locais onde o mosquito costuma colocar os ovos
Clique aqui e acesse o Boletim Epidemiológico - Volume 54 - nº 01/2023
Ministério da Saúde