Desde 1942, não há registros de circulação urbana do vírus da febre amarela no Brasil. Os últimos casos foram documentados em Sena Madureira, no estado do Acre. No Brasil, a transmissão tem-se limitado a áreas de rurais e de mata, e os casos humanos identificados, em geral, possuem histórico de exposição a esses ambientes.
Contudo, é fundamental que a Vigilância em Saúde monitore a movimentação de possíveis casos no território e, havendo ocorrência de epizootias de primatas ou casos humanos suspeitos nas proximidades ou associados às áreas urbanas (com influência silvestre), que sejam adotadas as ações de controle vetorial com foco na redução de populações de mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, espécies suscetíveis à infecção pelo vírus da febre amarela.
Salienta-se que toda atividade de controle vetorial, como a borrifação de inseticida residual (BRI-Aedes), uso de larvicida ou o bloqueio de transmissão com nebulização espacial (UBV), são restritas a áreas urbanizadas, pontos estratégicos, imóveis especiais e imóveis residenciais, conforme versa a Nota Técnica nº 14/2025-CGARB/DEDT/SVSA/MS.