O controle de mosquitos em áreas silvestres não é realizado, devido à ineficácia dos métodos de controle nesse tipo de ambiente e aos impactos ambientais que essa ação pode ocasionar. O Ministério da Saúde orienta que as medidas de controle vetorial no contexto da transmissão de febre amarela sejam direcionadas para habitações humanas, áreas urbanas e periurbanas.
Não é recomendada a aplicação de inseticidas de qualquer natureza em áreas de vegetação natural, criadouros naturais e florestas. Medidas de controle podem ser adotadas em residências onde os casos humanos suspeitos estejam hospedados, em unidades de saúde onde os indivíduos estejam internados e suas adjacências, caso identificado um cenário de alta infestação por mosquitos Aedes sp.
Entre as medidas, recomenda-se o tratamento focal com larvicida, a borrifação residual intradomiciliar para o controle do Aedes (BRI-Aedes) e a nebulização espacial com adulticida (UBV). Mais informações sobre a orientações para o controle vetorial estão disponíveis na Nota Técnica nº 14/2025-CGARB/DEDT/SVSA/MS.