O Ministério da Saúde monitora a situação epidemiológica da febre amarela no Brasil por meio de um conjunto de ações estratégicas, que incluem:
Notificação e investigação de casos humanos – A febre amarela é uma doença de notificação compulsória imediata, e todos os casos suspeitos devem ser registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e investigados para testagem laboratorial e classificação dos casos.
Vigilância de epizootias em Primatas não Humanos (PNH) – A investigação da morte ou adoecimento de macacos (epizootias) pode indicar precocemente a circulação do vírus da febre amarela, antes do surgimento de casos humanos, e permite a adoção de medidas preventivas, como a vacinação das pessoas residentes na área e das pessoas que deslocam para essas localidades.
Vigilância entomológica (monitoramento de vetores) – A vigilância entomológica é realizada para acompanhar a presença e a densidade de mosquitos vetores do vírus, como espécies do gênero Haemagogus e Sabethes, que atuam na transmissão silvestre da doença, além de analisar a presença do vírus.
Análise epidemiológica e definição de áreas de risco – Os dados epidemiológicos são analisados continuamente para identificar padrões de transmissão e áreas com maior favorabilidade e vulnerabilidade para a transmissão, orientando a adoção de medidas preventivas, como a vacinação.
Imunização e ações de resposta – Com base nas evidências epidemiológicas, o Ministério da Saúde define estratégias de vacinação para populações em áreas de risco, seja por meio da vacinação de rotina ou de ações emergenciais.