BRICS

Desde 1º de janeiro de 2025, o Brasil assumiu a presidência do BRICS, que passou por uma expansão significativa. Além dos membros originais - Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul - o bloco agora conta com Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia como membros plenos. A categoria de países parceiros inclui Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Nigéria, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, ampliando ainda mais a representatividade e a cooperação econômica dentro do grupo. 

A economia circular tem um enorme potencial para impulsionar o desenvolvimento sustentável e gerar benefícios econômicos significativos no âmbito dos BRICS. A adoção de práticas circulares pode reduzir a dependência de recursos naturais finitos, minimizar resíduos e emissões de carbono, e também fomentar a inovação tecnológica e a geração de empregos verdes.

Por isso, no contexto da Presidência Brasileira dos BRICS, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) propõe o fortalecimento da cooperação entre os países membros para fomentar a transição para uma Economia Circular no Sul Global.

A iniciativa visa desenvolver um plano conjunto para a adoção de políticas e tecnologias que promovam a gestão eficiente de recursos, o aumento do ciclo de vida dos produtos, o aumento da reciclagem industrial e o reaproveitamento de resíduos como insumos produtivos, além de incorporar práticas de remanufatura, reparo, reuso e ecodesign de produtos.

A proposta visa posicionar o BRICS como um bloco pioneiro na integração de práticas sustentáveis às economias emergentes, incentivando a criação de empregos verdes e a descarbonização produtiva. A entrega do MDIC reforçará a relevância do bloco em temas globais, promovendo modelos inclusivos e inovadores de produção e consumo, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Proposta de Programa Multilateral do BRICS para a Economia Circular

A ideia se estrutura em três elementos centrais:

• Capacitação técnica e compartilhamento de boas práticas;
• Fomento ao financiamento verde;
• Desenvolvimento tecnológico colaborativo.

Saiba mais em: 
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