MDA amplia acesso a kits para hortas comunitárias e fortalece produção de alimentos em 100 municípios da Bahia

O Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), em parceria com o Governo da Bahia, está ampliando o acesso a kits para hortas comunitárias em 100 municípios do estado. Foram entregues 100 kits de cultivo para hortas comunitárias, beneficiando diretamente 4 mil famílias da agricultura familiar, promovendo o cultivo sustentável de alimentos saudáveis, contribuindo para a segurança alimentar e geração de renda. A entrega foi realizada durante o lançamento do 3º Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional da Bahia (PLANSAN), no Centro de Convenções de Feira de Santana, com a presença de prefeitos de diferentes regiões, agricultores e gestores.

A iniciativa faz parte das estratégias do MDA para o fortalecimento da produção local, com foco na agroecologia, segurança alimentar e fortalecimento da agricultura familiar. Os kits para hortas comunitárias são compostos por sistema de irrigação com energia solar, ferramentas, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), sementes e caixa d’água, possibilitando o cultivo de alimentos em uma área de até um hectare. O investimento é resultado da parceria entre o MDA e a Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural do estado da Bahia (SDR-BA). A medida integra as ações do programa Bahia Sem Fome e do Plano Brasil Sem Fome, coordenado em âmbito federal.

A diretora de Inovação para a Produção Familiar e Transição Agroecológica da Secretaria de Agricultura Familiar e Agroecologia do MDA, Vivian Libório de Almeida, destacou o caráter transformador da ação. “Essa entrega vai muito além de kits. Ela representa capacitação, assistência técnica e a transição agroecológica que queremos ver florescer nas cidades. A produção de alimentos saudáveis é uma das estratégias mais potentes no combate à fome”, afirmou.

O diretor-presidente da CAR, Jeandro Ribeiro, também destacou a importância da iniciativa. “Estamos falando de levar alimentação saudável para milhares de pessoas, com foco no autoconsumo e também na comercialização dos excedentes. Essa é a força do Bahia Sem Fome, que nos dá direção e ritmo para transformar realidades por meio de políticas públicas”, destacou.

Além da produção para o autoconsumo, as hortas também permitem o excedente para comercialização em feiras locais, redes de cooperativas e programas de compras públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

Com informações da CAR.