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EXPO OSAKA
A importância do Brasil para a segurança alimentar
Nesta quarta-feira (13), o Pavilhão Brasil, organizado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos - ApexBrasil, na Expo Osaka 2025, realizou o “Diálogo sobre Segurança Alimentar e Proteína Animal”. Um dos pontos destacados pelos palestrantes é a importância do Brasil no cenário de exportação de alimentos com segurança e sustentabilidade.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Alimentar, Paulo Teixeira, falou da recente boa notícia de que o Brasil saiu do Mapa da Fome da ONU. “O Brasil tem alinhamento com menor desmatamento da série histórica, recorde em produção de energia limpa, sendo o maior produtor de energia limpa no mundo. Assim, o país chega na COP 30 com compromisso de engajar o mundo para evitar a crise climática”.
Luis Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), relatou números expressivos do agronegócio brasileiro. De acordo com ele, o Brasil exporta US$ 5 bilhões ao Japão. Desse total, US$ 3 bilhões são principalmente de proteína animal. Os avanços da atual gestão podem ser notados por abertura de 399 novos mercados para produtos agropecuários.
Roberto Santin, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), informou números do Brasil que impressionam: o país detém 40% do market share global de carne de frango, sendo o maior exportador desse setor no mundo. “São 4 milhões de pessoas que trabalham direta e indiretamente nesse setor, 50 mil pequenas famílias produtoras rurais e 500 mil trabalhadores em fábrica ajudando na segurança alimentar. O Japão é um grande parceiro do Brasil. O nosso Pavilhão Brasil, que a ApexBrasil está coordenando em Osaka, é frequentado por pessoas do mundo inteiro e queremos mostrar imagem positiva do Brasil”, destacou Santin.
O moderador do evento foi Laudemir Muller, gerente do Agronegócio da ApexBrasil. Ele considerou que “o Brasil tem característica de produzir biocombustível, alimentos, preservar meio ambiente, gerar emprego e ser sustentável, o que em outros países essa combinação é difícil”.
Parceria japonesa
Júlio Ramos, diretor de Assuntos Estratégicos da ABIEC (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes), enfatizou a parceria com instituições japonesas como JICA (Japan International Cooperation Agency) no desenvolvimento da agricultura. “Os japoneses desbravaram regiões como Tomé-Açu sem interferir no mercado local, ajudando na geração de renda e desigualdade social”, disse. Em julho, conforme ele falou, houve a maior série histórica de exportação de agronegócio brasileiro registrado nesse mês, com US$ 15,6 bilhões.
* Com informações da ApexBrasil.