Instituto Mandala realiza oficinas na Casa Brasil

06.06.2007 | OLHAR DIRETO ONLINE | Editoria: Últimas Notícias | Assunto: Casa BrasilEstão abertas as inscrições para as oficinas de Zines, Webzine e RPG didático no projeto Casa Brasil, localizado no Espaço Cultural Silva Freire, no bairro Coxipó. O projeto Casa Brasil é uma parceria entre o Governo Federal e a Prefeitura de Cuiabá. As oficinas são realizadas pelo Instituto Mandala, ministradas pelo Núcleo Comunicação em Rede.A ação tem como objetivo fortalecer mecanismos existentes de descentralização da cultura local, descobrir e valorizar formadores de opinião, proporcionar a comunicação e a criação de uma rede de informações interativas, desenvolvimento intelectual do ser humano enquanto cidadão, e a circulação de informações culturais tais como oficinas de capacitação, entretenimento, ações sociais, atualidades jornalísticas. ´´As ações desenvolvidas na Casa Brasil são abertas à comunidade e vão transformar o Espaço Silva Freire num caldeirão de idéias criativas´´, afirmou o secretário da Cultura de Cuiabá, Mario Olimpio.As oficinas são coordenadas pelo estudante do Curso de Eletrônica da CEFET-MT, Luiz Anderson, que também é responsável pela comunicação do Instituto das Culturas Alternativas Mandala, e Jeovanildo Miranda, estudante do Curso de Eletrotécnica da CEFET-MT, assistente de produção do Instituto das Culturas Alternativas Mandala. As oficinas contam com a contribuição de alunos do curso de Comunicação Social de Universidades públicas e privadas.Oficinas - O RPG vem da sigla de Rolling Play Game, e é a tradução para jogo de atuação e interpretação, criado em meados dos anos 70, baseado nos jogos de estratégia que eram tão comuns nos EUA. O 1º RPG foi o Dungeans e Dragons (Masmorras e Dragões) e foi bastante popularizado pelo desenho Caverna do Dragão. O jogo foi trazido para o Brasil por volta dos anos 90 pela Grow.´´O jogador quando começa a praticar o RPG se torna mais desinibido dentro de seu meio social, aprendendo a se expressar melhor, ter uma dicção mais apurada, aprimorar sua interpretação texto, criação de textos´´, explica Luiz Andersen.Já o Zine, uma abreviatura zine-an do fanzine da palavra, é geralmente uma circulação pequena, uma publicação não comercial do original ou textos com algumas imagens.´´Os zines são escritos em uma variedade de formatos, textos digitados aos comics a texto escrito à mão (um exemplo que é Cometbus)´´, ressalta Andersen, acrescentando que o Núcleo vai ensinar o modo mais tradicional de confeccionar um Zine com recortes e criação livre, abordando os mais variados temas.As atividades do Núcleo Comunicação em Rede também envolvem a criação de conteúdo de três publicações que serão distribuídas durante as oficinas. A primeira publicação é o Caderno Nóis, um informativo das ações sociais dos grupos que atuam hoje em Cuiabá e Mato Grosso. O segundo Produzine servirá com ferramenta de divulgação da produção local independente, música, teatro, dança e vai trazer informações de outros estados. E Cuiabá Cultura abordará a cultura cuiabana, focalizando o folclore.O Webzine insere o zine na rede mundial dos computadores, em que a internet é ferramenta para divulgar a idéia. Segundo Luiz Andersen, esta forma de comunicação é utilizada hoje em dia nos blogs, fotologs, e flogs. ´´O que difere o webzine do zine convencional é sua forma de diagramação (seu desenvolvimento), que acaba sendo por meio de códigos que são conhecidos como folhas de estilo, os chamados css, e não mais por escrita, como no início dos anos 70´´, explicou Andersen. Segundo ele, hoje em dia existem na internet milhares de ferramentas, aplicativos e sites responsáveis pela criação de webzine. ´´As oficinas são gratuitas e despertam a reflexão, a construção de uma análise crítica, em que o participante é provocado em sua criatividade´´, finalizou Andersen.Redação/Assessoria