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ITI Tech realiza terceira edição de debates
O Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) realizou, na sexta-feira (28), a terceira edição do ITI Tech. A iniciativa integra a agenda de debates da Autarquia e tem como objetivo fomentar o intercâmbio de conhecimentos e experiências sobre tecnologias emergentes entre especialistas de todo o mundo.
Nesta edição, as discussões foram conduzidas por representantes da Thales. O primeiro tema, “Futuro da Identificação Civil”, foi apresentado por Sebastian Arenas, gerente regional de Documentos para a América Latina, e Cassiano Garcia, gerente de Vendas.
O painel foi norteado por assuntos como: identidade e passaporte; identidade e tecnologia quântica; identidade digital; Digital Travel Credential (DTC), da ICAO; soberania nacional de dados; identidade verificável e IA; computação quântica; e segurança cibernética.
Para Sebastian Arenas, “a identificação civil é fundamental, pois permite que as pessoas acessem serviços essenciais, como saúde, educação e serviços financeiros. Uma pessoa sem identificação pode ser excluída de direitos básicos. Os principais desafios relacionados a esses dados envolvem as fraudes, a segurança das informações e o avanço acelerado da digitalização”.
Segundo Cassiano Garcia, “o nosso foco é contribuir para o desenvolvimento do país. Estamos aqui para compartilhar informações e discutir a soberania de forma segura e transparente, além de apresentar o processo necessário para adoção dessas práticas, sempre considerando a realidade de cada instituição”.
Durante o encontro, foi traçado um paralelo entre as formas de identificação no Brasil e no exterior, com foco em tendências e tecnologias. Também foi destacada a importância da colaboração para o avanço da identidade digital, das soluções de identificação, da segurança digital e da biometria, com exemplos de projetos desenvolvidos no Brasil, Uruguai e Paraguai.
O segundo tema, “Soberania Nacional de Dados”, foi conduzido por Rodrigo Gutler, especialista em proteção de dados na América Latina. As discussões abordaram governança de dados, ameaças internas e estratégias de proteção para instituições públicas.
“Já existem vetores de ataque capazes de alterar informações utilizadas para alimentar a IA sem que seu comportamento seja modificado. Meu objetivo aqui é provocar reflexões e propor controles que fortaleçam uma postura de ciberdefesa mais segura e eficaz”, afirmou o especialista.
A terceira edição do ITI Tech reuniu o corpo técnico do ITI e representantes de diversos órgãos públicos, entre eles a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), o Departamento de Informação e Informática do SUS (DataSUS), a Receita Federal, os Ministérios da Justiça e Segurança Pública e da Ciência, Tecnologia e Inovação, o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, o Serpro e a Polícia Federal.