Ministério das Cidades e ONU-Habitat projetam intercâmbio de políticas habitacionais em meio a mudanças climáticas

Brasília (DF) - Representantes do Ministério das Cidades e do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat) se reuniram nesta segunda-feira (10), em Brasília, para fortalecer a cooperação internacional nas áreas de habitação, desenvolvimento urbano e periferias em meio às mudanças climáticas.

Com o ano de 2025 concentrando eventos internacionais relevantes, como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), a necessidade de consolidar alianças que possibilitem o intercâmbio de boas práticas entre o Brasil e outros países foi tida como fundamental.

“As alternativas encontradas em um lugar podem servir para outro, e o ONU-Habitat atua como interlocutor dessa conversa. A troca de experiências e conhecimento é necessária para divulgar essas boas práticas”, afirmou o secretário-executivo do Ministério das Cidades, Hailton Madureira.

A diretora-executiva do ONU-Habitat, Anacláudia Rossbach, reforçou que a parceria visa atender as pessoas que mais precisam. “Além da população de rua que existe no mundo e dos que têm perdido suas casas por conta de desastres, existem quase três milhões de pessoas que vivem em situação de inadequação habitacional ou em favelas. É um dilema triplo, às vezes quádruplo”, explicou.

A reunião também contou com a presença dos secretários Nacionais de Habitação, Augusto Rabelo, e Periferias, Guilherme Simões. O trabalho entre o Ministério das Cidades e o ONU-Habitat promete avançar nos próximos meses, com a previsão de novos encontros, coleta de dados e a elaboração de projetos que fortaleçam a política habitacional no Brasil e no mundo.