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Mapa das Periferias abre novo cadastro para participação das comunidades
Brasília (DF) - A Secretaria Nacional das Periferias, do Ministério das Cidades, abriu um novo cadastro para que novas iniciativas periféricas entrem no Mapa das Periferias. O objetivo é coletar e produzir dados sobre as potencialidades e as vulnerabilidades das comunidades em todo o Brasil.
O mapa já conta com mais de 3.200 iniciativas cadastradas e a intenção é abranger todo o país. O cadastro construído com a participação popular é a ferramenta para identificação das potências realizadas nos territórios periféricos, nas mais diversas frentes de atuação, identificadas por quem vive nelas.
Ao acessar o cadastro, as iniciativas vão responder a perguntas que buscam estabelecer um perfil ou panorama de atuação de coletivos, movimentos, organizações e demais agentes organizados, sediadas nas periferias.
“O cadastro é permanente, pode ser feito a qualquer momento. Buscamos entender o território onde estão instaladas, sob quais condições atuam, informações sobre a diversidade de pessoas que as compõem e que são atendidas”, explica Camila Leal, coordenadora-geral do Mapa das Periferias.
O mapeamento construído de maneira coletiva pelos próprios moradores e moradoras é usado, primeiramente, para dar visibilidade às comunidades, conectar as iniciativas e criar uma rede de fortalecimento, além de auxiliar na formulação de políticas públicas. “Assim os gestores públicos podem conhecer o que acontece nos territórios e definir estratégias de atuação mais próximas das realidades locais”, finalizou Camila.
Mapa interativo
O cadastro das iniciativas é uma das ferramentas que compõe a plataforma Mapa das Periferias. O objetivo principal é sistematizar todas as políticas públicas da Secretaria Nacional de Periferias e outras políticas desenvolvidas pelo Governo Federal nas áreas saúde, educação, assistência social, para as comunidades Brasil afora.
O mapa foi construído como um geoportal, onde também é possível pesquisar e localizar informações produzidas pelas próprias comunidades por meio do Mapeamento Popular, além do estudo de tipologia intraurbana (2017) e os dados do Censo 2022 para favelas e comunidades urbanas, ambos do IBGE. A iniciativa é uma parceria da Secretaria Nacional de Periferias com a Fiocruz e teve início em outubro de 2023.
“Essa é a primeira vez que um geoportal se dedica a sistematizar de maneira unificada dados diversos e concretos sobre as periferias, trazendo não só as vulnerabilidades dessas localidades, mas também suas potencialidades, ações inovadoras que já acontecem em favelas e comunidades urbanas ao redor do Brasil e que estão transformando realidades diariamente”, afirma Guilherme Simões, Secretário Nacional de Periferias.
Para acessar o mapa use o link: Mapa das Periferias.
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