Santo André recebe Caravana das Periferias

Santo André (SP) - A Caravana das Periferias, do Ministério das Cidades, voltou à região do Grande ABC, em São Paulo, para acompanhar os avanços nas ações de urbanização e prevenção de riscos de desastres, em andamento na cidade de Santo André.

Na favela Centreville, o secretário Nacional de Periferias, Guilherme Simões, inaugurou o Posto Territorial Periferia Viva, que marca o início de obra na comunidade, beneficiada pelo Novo PAC – Urbanização de Favelas com recursos de R$ 28 milhões.

As obras de urbanização e infraestrutura vão favorecer cinco comunidades do perímetro Nova Centreville, os núcleos Padre Donizete, Eldizia I e II, Antônio Trajano e Núcleo Anhaia Melo. Também incluem construção de nova praça no Pedro Américo, remanejamento de drenagem, produção habitacional, implantação da Praça de Esportes São Jorge, revitalização da Praça Cacilda Becker e qualificação urbana no entorno da Creche Vila Guarani.

No Jardim Cipreste, secretário confere o mapa das obras de encostas. Crédito: Leandro Vaz.

A caravana esteve, também, nas comunidades que receberão intervenções para a prevenção de riscos, com obras de contenção de encostas. O secretário, Guilherme Simões, e o diretor de Mitigação e Prevenção de Riscos, Rodolfo Moura, visitaram o Jardim Ciprestes e Jardim Santo André. A cidade teve investimentos aprovados na ordem de R$ 16,4 milhões pela seleção do Novo PAC para encostas.

Com outra importante ação para a prevenção e adaptação climática das periferias, a caravana foi às comunidades que irão realizar os PCRA (Planos Comunitários de Redução de Riscos e Adaptação Climática) com o apoio da Secretaria Nacional de Periferias. Os moradores do Morro dos Eucaliptos, no bairro Cata Preta, e do Morro da Kibon, conheceram o processo de elaboração dos planos, o mapeamento participativo, identificação de riscos e busca de soluções, que resultarão em estratégias de segurança e obras que priorizam a escuta das periferias.

“Ninguém escolhe morar em área de risco, as pessoas vivem aqui porque precisam. Nós estamos aqui para dialogar e construir com ela, pois sem a comunidade, não há prevenção de risco.”, afirmou Simões.

Com moradores e lideranças no Morro da Kibon. Crédito: Leandro Vaz.

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