Periferia Viva avança no Rio de Janeiro

São Gonçalo (RJ) - Mais uma etapa do Programa Periferia Viva, da Secretaria Nacional de Periferias do Ministério das Cidades, foi concluída na comunidade do Ipuca, em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Comtemplado pelo Novo PAC Urbanização de Favelas, o território vai receber R$ 152 milhões em recursos beneficiando os cerca de 9 mil habitantes do local.  

Moradores observam mapeamento das áreas da comunidade. Foto: David Morais/ONU-Habitat.

A Assessoria Técnica Territorial contratada para a elaboração do Plano de Ação Periferia Viva, liderada pela ONU-Habitat, conduziu o processo junto aos moradores da comunidade, concluindo a etapa de leitura técnico-comunitária, que combina a análise dos técnicos da arquitetura, urbanismo, geografia e assistência social com a experiência cotidiana de quem vive no território. 

Neste processo, a população aponta o que precisa melhorar, o que já funciona e quais são as prioridades locais, participando ativamente da definição de soluções para a região, com planejamento participativo, um dos requisitos dentro do Plano de Ação Periferia Viva. “O Plano de Ação é uma inovação que a Secretaria de Periferias construiu para garantir o protagonismo da população na definição das estratégias de intervenção no seu território. Nesta etapa do Plano de Ação fica evidente a importância deste protagonismo: não se trata apenas de uma leitura técnica do território, com a identificação de áreas de risco, topografia, precariedades de infraestrutura etc., é necessário ter uma leitura comunitária, a partir da perspectiva de quem vivencia o cotidiano das periferias brasileiras. Somente assim vamos garantir um processo de urbanização de fato representativo”, pontua Flávio Tavares, diretor de Regularização, Urbanização Integrada e Qualificação de Territórios Periféricos. 

Agora, o território segue para a elaboração do Planejamento da Estratégia de Ação, que organiza e orienta os desejos da comunidade e as necessidades estruturais além de envolver também ações práticas. Para dar continuidade a esse processo, a equipe do ONU-Habitat está diariamente no Posto Territorial, inaugurado em maio durante a Caravana das Periferias, local para ouvir moradoras e moradores sobre seus anseios e desejos para o território. 

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