Pesquisa Nacional de Saúde
A Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) é um grande levantamento sobre a saúde dos brasileiros, realizado pelo Ministério da Saúde em parceria com o IBGE. De tempos em tempos, pesquisadores visitam casas em todo o país para entender como está a saúde da população. Ela é considerada a pesquisa de saúde mais completa do Brasil. As edições anteriores aconteceram em 2013 e 2019.
Importância da pesquisa
As informações que você fornece ajudam o governo a melhorar o Sistema Único de Saúde (SUS). Com os resultados, é possível:
- Entender quais são as doenças mais comuns em cada região.
- Saber se as pessoas estão conseguindo usar os serviços de saúde, como postos e hospitais.
- Planejar ações de prevenção, como campanhas de vacinação e de combate a doenças como diabetes e hipertensão.
- Conhecer os hábitos de vida da população e os riscos de acidentes e violência.
- Em resumo, sua resposta ajuda o SUS a cuidar melhor da saúde de todos.
Nova pesquisa nacional de saúde
A próxima edição da PNS está sendo planejada para acontecer em 2026. Antes disso, em novembro de 2025, o IBGE fará um teste em algumas cidades de Rondônia, Paraíba, Minas Gerais e Santa Catarina. Se sua casa for sorteada para esse teste, os pesquisadores irão:
- Aplicar o questionário da pesquisa.
- Realizar medições de peso e altura.
- Aferir a pressão arterial.
- Em algumas casas, serão coletadas amostras de sangue e urina de morador com 35 anos ou mais de idade.
Importante: Sua participação é fundamental para aperfeiçoar a pesquisa antes de sua realização em 2026.
Sigilo das informações
Tudo o que você responder ao IBGE é sigiloso e protegido por lei. Seus dados pessoais não serão divulgados. Eles são usados apenas para fins estatísticos, ou seja, são agrupados com as respostas de milhares de outras pessoas para criar um retrato da saúde no Brasil.
Importante: Suas informações estão seguras e são confidenciais.
Escolha das casa
Para garantir que a pesquisa represente a diversidade do Brasil, o IBGE utiliza uma técnica de sorteio. Primeiro, alguns bairros ou áreas são sorteados. Depois, um número de residências dentro dessas áreas é sorteado para receber a visita dos pesquisadores. Após, um morador é sorteado para responder a um questionário específico.
A pesquisa visita apenas domicílios particulares. Pessoas que vivem em locais como quartéis, presídios, asilos ou aldeias indígenas não participam desta pesquisa específica.
O questionário
O questionário aborda diversos temas sobre a saúde e o dia a dia dos moradores. Alguns exemplos são:
- Sobre a família e a casa: Características dos moradores, escolaridade, trabalho, renda e se recebem visitas de agentes de saúde.
- Sobre a saúde: Se alguém na casa tem alguma deficiência, se possui plano de saúde e como utiliza os serviços médicos.
- Perguntas individuais: Para um morador sorteado na casa (com 15 anos ou mais na edição de 2019), são feitas perguntas sobre estilo de vida (alimentação, atividade física), percepção da própria saúde, doenças crônicas e acidentes.
Os resultados
Os resultados da PNS são públicos e podem ser consultados por qualquer pessoa:
- Nos relatórios e bancos de dados disponíveis no site do IBGE.
- Em um painel eletrônico desenvolvido pela Fiocruz, que mostra os principais dados das pesquisas de 2013 e 2019 de forma visual e interativa.
História da PNS
A ideia de criar a PNS surgiu em 2003, quando o Comitê Temático sobre Informações de Base Populacional recomendou uma pesquisa nacional para entender melhor a saúde dos brasileiros. Em 2009, o Ministério da Saúde instituiu o Comitê Gestor da PNS, com participação de várias secretarias e da Fiocruz. A primeira edição da pesquisa foi a campo em 2013, e a segunda em 2019, ambas com aprovação da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP).
Temas estudados
A PNS investiga diversos temas relacionados à saúde, como:
- Condições de moradia;
- Educação, trabalho e renda;
- Acesso a planos e serviços de saúde;
- Doenças crônicas;
- Saúde da mulher e da pessoa idosa;
- Saúde bucal e vacinação;
- Estilos de vida e fatores de risco.
Na edição de 2019, a pesquisa passou a incluir também pessoas com 15 anos ou mais, ampliando o alcance dos dados e a capacidade de comparação entre os anos.