O atendimento às pessoas com TEA e outras condições deve começar de preferência perto de casa, na Unidade Básica de Saúde (UBS). Quando necessário, a criança, adolescente ou adulto pode ser encaminhado para outros serviços especializados, mas sempre mantendo o acompanhamento com a equipe de referência na atenção primária.
- Centros Especializados em Reabilitação (CER): realizam diagnóstico e tratamento, além de concessão, adaptação e manutenção de Tecnologia Assistiva, constituindo-se em referência para atendimento às pessoas com deficiência, incluindo as pessoas com TEA.
- Centros de Atenção Psicossocial (CAPS/CAPSi): oferecem cuidado a crianças, adolescentes e adultos com autismo que venham a desenvolver problemas graves de saúde mental.
- Policlínicas: unidades especializadas de apoio diagnóstico.
- Programa Melhor em Casa: o programa leva atendimento de saúde até o domicílio, configurando-se como uma alternativa assistencial substitutiva e/ou complementar aos leitos hospitalares, inclusive de terapia intensiva em alguns casos, além de atuar como suporte à Atenção Básica em situações que demandam maior complexidade e intensidade de cuidados. No contexto do Transtorno do Espectro Autista (TEA), o programa pode ser especialmente útil em situações de agudização clínica com manejo de comorbidades associadas, possibilitando a realização de tratamentos temporários no domicílio e contribuindo para a continuidade do cuidado em ambiente familiar.
- Serviços de referência locais: equipes multiprofissionais, de serviços locais, que podem conduzir o diagnóstico, acompanhamento especializado e reabilitação.
Todo esse trabalho é feito em conjunto entre profissionais de saúde, famílias e escolas, para oferecer um atendimento integrado, humanizado e contínuo, ajudando no desenvolvimento, na inclusão social e no bem-estar da pessoa com autismo e de sua família.
As ações da APS podem incluir:
Os distintos níveis de atenção devem atuar de forma complementar, utilizando mecanismos organizados e regulados pelo sistema de referência e contrarreferência. Cada serviço é responsável por reconhecer sua integração na Rede, acolhendo e atendendo adequadamente às demandas apresentadas, além de assumir a responsabilidade pelo encaminhamento quando não dispuser dos recursos necessários.
Em situações de crises agudas, os serviços oferecidos pelo SUS estão preparados para atender essas demandas. E estão disponíveis por meio dos componentes: Serviço de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192, Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24H, Portas Hospitalares de Urgência e Central de Regulação de Urgências.

