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Estudo mostra a importância da vegetação da Ilha dos Macacos e subsidia a criação de uma unidade de conservação em São Pedro da Aldeia (RJ)
Tronco de ubatã (Astronium graveolens) em meio ao sub-bosque da vegetação da Ilha dos Macacos, em São Pedro da Aldeia (RJ)
Um artigo dos biólogos Fabio Mostacato Bastos, Luís Fernando Faulstich Neves e Bruno Coutinho Kurtz apresenta os resultados do estudo que mostra a importância da vegetação da Ilha dos Macacos, na cidade fluminense de São Pedro da Aldeia, subsidiando o município no processo de criação de uma unidade de conservação municipal. Além de detalhar os levantamentos feitos para caracterizar a composição florística e a estrutura fitossociológica de fragmentos florestais na Ilha dos Macacos, o trabalho dá destaque aos resultados obtidos, como a identificação de 229 espécies, 11 delas ameaçadas de extinção.
As unidades de conservação são um importante instrumento para a preservação do patrimônio biológico existente em uma determinada área. Mas, para a criação desses espaços, são necessários estudos, como os abordados no artigo “Florística e estrutura de uma floresta estacional semidecidual em São Pedro da Aldeia (RJ)”, publicado, este mês, na Revista Ineana. O periódico interdisciplinar do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) tem como objetivo disseminar e debater questões ambientais relativas ao Estado do Rio de Janeiro.
Os autores
Fabio Mostacato Bastos é biólogo e mestre em Biologia Marinha pelo PPGBM/UFF (2006). Especialista em Gestão Ambiental Integrada pelo IFHT/UERJ (2018), é mestre em Biodiversidade em Unidades de Conservação pela ENBT/JBRJ (2020). Foi técnico ambiental offshore (2006-2013), até tornar-se servidor efetivo do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em 2014. Atualmente, trabalha no Serviço de Monitoramento e Fiscalização da Superintendência Regional Lagoas São João (SUPLAJ/Inea).
Luís Fernando Faulstich Neves é biólogo e mestre pelo PEA-PoliUFRJ (2017). Pós-graduado em Gestão Ambiental pela Coppe-UFRJ (2010), foi servidor do Inea, atuando na área de gestão de recursos hídricos (2010-2018). Atualmente, é analista técnico do Consórcio Intermunicipal Lagos-São João.
Bruno Coutinho Kurtz é biólogo e mestre em Botânica pelo PPGBot/ UFRJ (1995). Doutor em Ecologia pelo PPGE/ UFRJ (2009), ingressou no JBRJ em 1987, sendo pesquisador titular da instituição desde 1998. Atua na área de Ecologia Vegetal, com ênfase em florística, fitossociologia, fitogeografia e conservação do Complexo da Floresta Atlântica. É docente permanente do Programa de Pós-Graduação Profissional em Biodiversidade em Unidades de Conservação (ENBT/JBRJ).
O artigo está disponível em
http://www.inea.rj.gov.br/wp-content/uploads/2021/12/Revista-Ineana-v.9-n.2.-jul-dez-2021.pdf