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Entrevista
CRSFN e CRSNSP avançam na modernização e estabelecem metas para 2026
Após reduzir significativamente o estoque de processos em 2025, os Conselhos de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) e o Conselho de Recursos do Sistema Nacional de Seguros Privados, de Previdência Aberta e de Capitalização (CRSNSP) iniciam 2026 com uma agenda voltada à modernização e à eficiência. Entre as principais metas está o cumprimento do prazo regimental de julgamento em até 180 dias, sem comprometer a profundidade e a qualidade das análises dos processos.
Sob a presidência de Adriana Teixeira de Toledo, os Conselhos implementaram medidas que resultaram em expressiva redução do estoque: no CRSNSP, a queda foi de 95%, passando de 1.200 processos em 2021 para 59 em outubro de 2025; no CRSFN, a redução chegou a 70%, saindo de 218 para 66 processos no mesmo período.
Para alcançar esses resultados, foram adotadas ações como:
- Edição de súmulas para eliminar debates repetitivos;
- Alinhamento técnico com a primeira instância;
- Metas mínimas mensais de processos por conselheiro.
Com o estoque reduzido, o foco para 2026 é consolidar as transformações e avançar em novas frentes:
- Cumprimento do prazo regimental de 180 dias para julgamento;
- Aprimoramento da governança, com modelo de representação mais diverso;
- Integração tecnológica, incluindo plataforma de busca de jurisprudência com inteligência artificial;
- Capacitação, com lançamento do primeiro curso de formação para conselheiros em parceria com o Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP);
- Aproximação com o Judiciário, diante do aumento das judicializações, com ações junto ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2).
As transmissões das sessões públicas pelo YouTube, iniciadas na pandemia, foram mantidas de forma definitiva, reforçando a transparência e reduzindo custos. Também foi criada uma área de pós-julgamento e implantada a classificação dos processos por complexidade.
Segundo Adriana Toledo, “o objetivo é consolidar um legado de eficiência e modernização, garantindo que os Conselhos estejam preparados para os desafios do Sistema Financeiro Nacional e do mercado de seguros”.
Para ler a entrevista na íntegra, clique aqui ou acesse Valor Econômico.
16/12/2025