O Ministério da Fazenda (MF) lançou, em maio de 2025, a revista Futuro Seguro. Elaborada pela Assessoria de Comunicação da Pasta, a publicação apresenta a consolidação das ações do Ministério tomadas a fim de alcançar avanços sociais e estabilidade econômica nos anos de 2023 e 2024.
Na abertura da publicação, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad endereça a mensagem “Construindo um Futuro Seguro para o Brasil” à população. Ele explica que o material oferece uma prestação de contas à sociedade das medidas e ações do Ministério, além de expor reflexões e propostas para dar continuidade aos trabalhos. “São análises que apontam caminhos para fortalecer a economia, reduzir desigualdades e preparar o país para os desafios do século XXI”, explica o ministro.
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“Sob a liderança do presidente Lula, o Brasil retoma seu caminho de crescimento com justiça social e responsabilidade fiscal. Desde o início deste governo, trabalhamos para reconstruir a confiança na economia, equilibrando contas públicas sem abrir mão dos investimentos essenciais para o desenvolvimento do país”, avalia o ministro.
Ele reforça ainda que “a estabilidade econômica não é um fim em si mesmo, mas um meio para garantir mais oportunidades, empregos e qualidade de vida para os brasileiros. Com esse compromisso, promovemos reformas estruturais, modernizamos o arcabouço fiscal e ampliamos o diálogo com setores produtivos e a sociedade. O objetivo é claro: garantir um Brasil mais forte, competitivo e socialmente justo.”
A revista apresenta 16 capítulos específicos, voltados aos resultados apresentados pelas secretarias, órgãos e áreas de atuação do MF. O material está disponível para toda a sociedade.
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Futuro Seguro: Confira os principais destaques da economia brasileira em 2023 e 2024
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Crescimento sustentável
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- Crescimento acumulado do PIB de quase 7% entre 2023 e 2024, muito acima das previsões.
- Recordes históricos no superávit da balança comercial em 2023 e 2024: US$ 98,8 bilhões e US$ 74,6 bilhões.
- Esforço fiscal para equilibrar as contas: Déficit primário saiu de -2,1% do PIB em 2023 para -0,1% do PIB em 2024 (excluindo despesas do Rio Grande do Sul).
- Segundo a OCDE, o Brasil foi, em 2023 e 2024 (dados divulgados até 1º semestre), o segundo país que mais recebeu investimentos diretos externos no mundo.
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Justiça tributária
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- Arrecadação de R$ 7,7 bilhões com tributação das offshores e de R$ 13 bilhões com fundos exclusivos dos super-ricos.
- Aprovação da taxação mínima de 15% sobre o lucro de grandes multinacionais (com faturamento a partir de R$ 4,3 bilhões).
- Isenção da tabela do IR ampliada para mais de 15,8 milhões de brasileiros que recebem até 2 salários-mínimos (será proposta a ampliação dessa faixa de isenção ainda em 2025).
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Políticas sociais
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- Retorno da política de valorização real (acima da inflação) do salário mínimo: Do início de 2023 ao início de 2025 o valor passou de R$ 1.302 para R$ 1.518.
- Programa Desenrola Pessoas Físicas renegociou mais de R$ 53 bilhões em dívidas de 15 milhões de pessoas, diminuindo em 8,7% a inadimplência entre os mais pobres.
- Reajuste do valor pago pelo Bolsa Família, com o valor médio do benefício atualmente em R$ 678, alcançando quase 21 milhões de famílias.
- Pé de Meia, que visa promover a permanência de estudantes de ensino médio nas escolas públicas já beneficiou 3,9 milhões de estudantes.
- Concessão de crédito cresceu 15,4% em 2024 depois de crescer 5,1% em 2023, acompanhada de menor inadimplência.
- Programa Desenrola Pequenos Negócios renegociou cerca de R$ 7,43 bilhões de dívidas, beneficiando mais de 120 mil pequenos negócios.
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Mercado de trabalho
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- Desemprego saiu de 8,4% no início de 2023 para 6,2% no final de 2024 (queda de 2,3 p.p.), atingindo o menor patamar anual (6,6%) já observado na série histórica.
- Renda real do trabalho saiu de R$ 3.080 no início de 2023 para R$ 3.315 no final de 2024 (aumento de 7,6%).
- Saldo líquido de 3,2 milhões de vínculos formais de empregos criados entre 2023 e 2024.
- Expansão da massa salarial foi de 5,2% em 2023 e de 6,5% em 2024, atingindo o maior valor já observado na série histórica.
- Taxa anual de informalidade caiu de 39,4% no início de 2023 para 39,0% em 2024.
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Indicadores sociais
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- Percentual de jovens de 15 a 29 anos de idade que nem estudam e nem trabalham chegou no seu menor patamar em 2023, 10,3 milhões, 21,2% do total de jovens entre 15 e 29 anos.
- A pobreza e a extrema pobreza caíram aos menores níveis desde 2012. Em um ano, 8,7 milhões de pessoas saíram da pobreza e 3,1 milhões deixaram a extrema pobreza. Pela primeira vez, a proporção da população com renda domiciliar per capita abaixo da linha de extrema pobreza está abaixo dos 5%.
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