As apostas de quota fixa foram permitidas pela Lei 13.756/2018, porém não houve regulamentação dentro do prazo previsto e isso fez com que o mercado crescesse de forma descontrolada, o que permitiu fraudes e exploração de apostadores.
Agora, regras estabelecidas pelo Ministério da Fazenda (MF) separam as empresas autorizadas das ilegais, a fim de proteger a economia nacional e, sobretudo, os apostadores, que, se optarem por jogar como forma de lazer, saberão quais empresas cumprem as regras de jogo responsável, combatem fraudes e lavagem de dinheiro, não praticam publicidade abusiva, entre outros deveres.
destaques
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POR QUE ISSO ME INTERESSA ?
A construção de um mercado regulado tem vários pontos positivos. O mais importante é proteger os apostadores e seus familiares. As empresas reguladas têm o dever de recusar apostas de crianças e adolescentes, além de proteger os apostadores do jogo problemático. A regulamentação vai combater também o uso de apostas para lavagem de dinheiro, dificultando a ação de grupos criminosos no Brasil. Até a regulamentação não havia qualquer controle. A partir de 2025, as empresas devem avisar qualquer movimentação suspeita, além de cumprir diversas regras que o MF vai monitorar e fiscalizar. A regulação também vai colocar as empresas de apostas em pé de igualdade com as demais empresas do Brasil, para o devido pagamento de impostos. A partir de 2025, além da outorga de R$ 30 milhões para cinco anos e da taxa de fiscalização de até cerca de R$ 2 milhões por mês, essas empresas vão pagar 12% sobre seu resultado para destinações sociais, bem como todos os impostos regulares sobre a renda e serviços. Se as empresas não cumprirem todas as regras, elas podem ser excluídas do mercado e obrigadas a encerrar suas atividades no Brasil. |