Hoje, o Brasil é referência mundial em doação pública de órgãos.
Mais de 30 mil transplantes foram realizados só em 2024. 85% deles foram viabilizados pelo Sistema Único de Saúde. E tudo isso só foi possível graças ao “SIM” de doadores e seus familiares.
Por isso, em nome de todas as vidas salvas com transplantes no Brasil, nosso mais sincero muito obrigado.
O que é a doação de órgãos?
É quando uma vida que se despede ajuda outras a continuarem.
Com um gesto de amor e a autorização da família, órgãos são doados para pessoas que estão lutando pela vida e que serão gratas para sempre.
Quais órgãos e tecidos podem ser doados?
- coração
- fígado
- pulmões
- intestino
- pâncreas
- rins
Além de órgãos, medula óssea e tecidos, como a córnea, pele, ossos e valvas cardíacas, também podem ser doados.
Você pode ser doador?
Sim. Basta uma conversa.
Não é necessário nenhum documento, cadastro ou carteira especial.
A legislação brasileira determina que, em caso de morte encefálica, somente a família pode autorizar a doação. Por isso, dizer SIM é importante. Mas fazer sua família saber disso é essencial.
Doação de órgãos: mitos e verdades
Quando o cérebro para de funcionar, mas o coração segue batendo, significa que a pessoa morreu?
Sim. Chamamos de morte encefálica ou morte cerebral.
Quando isso ocorre, a parada cardíaca é inevitável, embora ainda haja batimentos, o coração para em algumas horas. Por isso, a morte encefálica caracteriza a morte de uma pessoa.
A doação de órgãos deixa o corpo do doador deformado para o velório?
Não. Os órgãos são retirados por cirurgia, e o corpo é preparado normalmente para o velório.
A família do doador tem custos?
Não. Todo o processo é feito gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Como funciona o processo de doação?
- Após a confirmação da morte de um paciente, a equipe médica entra em contato com a família para comunicar a morte e explicar todo o processo de doação.
- Se houver autorização, os órgãos são avaliados, preservados e enviados com urgência para quem está esperando.
- Tudo acontece com muita ética, carinho e responsabilidade. E quem mais precisa recebe.
Mesmo em meio à dor, é possível salvar outras vidas pela doação de órgãos.
Do lado da doação de órgãos, do lado do povo brasileiro.
Com investimentos do governo e dedicação, o Brasil bateu recorde com mais de 30 mil transplantes só em 2024.
Tudo isso graças ao esforço de profissionais do SUS, das famílias que disseram SIM e da solidariedade de um país inteiro.
Quem faz parte dessa rede
- Mais de 1.000 equipes de transplante autorizadas em todo o Brasil.
- Presentes em 748 serviços, distribuídos em 467 centros.
- 62 OPOs (Organizações de Procura por Órgãos) com equipes multidisciplinares.
- Envolvem médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, técnicos e até agentes da Segurança Pública.
- Apoiam desde a identificação do doador até o suporte à família.
- 25 centrais de notificação e captação (com 11 subregionais) monitoram e articulam o processo.
Estimativa de profissionais envolvidos
- Entre 4 mil e 10 mil profissionais atuam só nas equipes de transplante.
- Até 930 profissionais atuam nas OPOs.
- Mais de 250 pessoas trabalham nas centrais de captação.

