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DNIT realiza visita técnica às eclusas de Tucuruí, no Pará
Entre os dias 12 e 14 de maio, representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do Ministério dos Portos e Aeroportos (MPOR) realizaram uma visita técnica às eclusas de Tucuruí, no estado do Pará.
A programação incluiu visita institucional à Usina Hidrelétrica de Tucuruí (UHE), com foco no fortalecimento da interlocução entre o DNIT e a Eletronorte e no aperfeiçoamento do Acordo de Cooperação Técnica (ACT) vigente entre as instituições.
Participaram da agenda o diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Edme Tavares; o diretor do Departamento de Gestão Hidroviária do MPOR, Eliezé Bulhões de Carvalho; a coordenadora-geral de Desenvolvimento Sustentável do MPOR, Bruna Barros; e o presidente da Eletronorte, Antônio Augusto Bechara Pardauil.
Durante a visita, a equipe técnica acompanhou uma operação de eclusagem e realizou uma inspeção na Eclusa 1, com foco na avaliação das condições operacionais e dos aspectos de segurança do sistema.
Sobre a eclusa - Composta por duas eclusas, a Usina Hidrelétrica de Tucuruí foi inaugurada em 2010. Cada eclusa tem 210 metros de comprimento, 33 metros de largura e 5 metros de calado (profundidade). A construção venceu um desnível de 66 metros de altura que segue na margem esquerda do Rio Tocantins, permitindo que as embarcações subam ou desçam o rio, funcionando como degraus ou elevadores para navios, duas comportas separam os dois níveis do curso d'água.
A eclusa conecta o porto de Belém à região do Alto Araguaia, no Mato Grosso, atravessando mais de dois quilômetros de extensão. Essa estrutura viabiliza a navegação entre a capital Belém e Marabá.
A navegação pelo Rio Tocantins é uma das principais rotas para o escoamento do agronegócio no arco norte do Brasil. Por meio desse corredor, barcaças chegam a Belém (PA), onde ocorre o transbordo das cargas para grandes navios de exportação.