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Aerolevantamento com drone moderniza gestão da malha rodoviária federal
Com foco na modernização de seus processos, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) vem expandindo o uso de drones — também conhecidos como Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) — nas atividades de planejamento, monitoramento e gestão das rodovias federais. A tecnologia permite realizar aerolevantamentos e coletar informações geoespaciais de alta precisão em toda a malha rodoviária sob responsabilidade da autarquia.
Equipados com câmeras e sensores avançados, os drones registram imagens detalhadas que, após processamento, se convertem em mapas e modelos topográficos essenciais para o planejamento e execução de obras e serviços de manutenção.
Com ganhos em velocidade, precisão e confiabilidade, o uso de aerolevantamento com drones reforça o compromisso do DNIT em adotar soluções tecnológicas que impulsionam a modernização das rodovias brasileiras.
Na prática, o aerolevantamento contribui diretamente para aprimorar o gerenciamento da infraestrutura de transportes, permitindo identificar patologias no pavimento, avaliar taludes e obras de arte especiais, monitorar áreas suscetíveis a processos erosivos e acompanhar a execução de obras. A capacidade de cobrir grandes extensões em curto prazo, com elevada precisão, resulta em maior eficiência operacional, redução de custos e aumento da segurança das equipes de campo.
Além disso, o uso rotineiro dessa tecnologia fortalece a transparência e o controle dos investimentos públicos, ao disponibilizar dados objetivos para auditorias, fiscalizações e análises comparativas. Com a expansão do uso de geotecnologias no setor de infraestrutura, o aerolevantamento tende a se tornar cada vez mais integrado aos sistemas de gestão, consolidando-se como ferramenta estratégica para a modernização da malha rodoviária federal.
Como é feito? - O processo começa pelo planejamento de voo, etapa em que são definidos área, altura e sobreposição das fotografias. Em seguida, técnicos marcam pontos de controle no solo com receptores GNSS, garantindo o alinhamento exato das imagens. Durante o voo, o drone registra centenas de fotos, que depois são processadas em softwares especializados, gerando produtos como modelos digitais do terreno, ortomosaicos, curvas de nível e nuvens de pontos em 3D.
A tecnologia proporciona maior precisão às ações do DNIT, acelera o diagnóstico e aumenta a segurança das equipes. “O uso dessa tecnologia permite que serviços executados pelo DNIT possuam mais precisão na hora de serem executados… Desde elaboração de plantas topográficas até apoio no controle das medições de área e volumes nos serviços de terraplenagem. Quando você conhece uma área com a palma da sua mão, você consegue propor soluções estratégicas para o desenvolvimento da malha”, detalhou o técnico de Suporte de Infraestrutura (topografia), João Peixoto.

